2004
DOI: 10.1590/s0103-20702004000100013
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A sociologia paulista nas revistas especializadas (1940-1965)

Abstract: O artigo analisa o desenvolvimento das ciências sociais paulistas nas décadas de sua formação (1940-1965), a partir da análise dos principais periódicos editados na época. Desse ponto de vista, as tensões e as disputas - entre instituições acadêmicas, grupos e personagens - mais expressivas do contexto indicado são demarcadas em função das diferentes estratégias adotadas pelos agentes no âmbito das revistas especializadas em ciência e cultura.
The article analyzes the development of the social sciences in S…
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“…Uma segunda condição, de ordem institucional e ainda mais excepcional, caracterizou o processo de institucionalização das ciências sociais em São Pau-lo. Desde meados da década de 1940, a cidade era a única da América Latina que oferecia formação universitária completa em ciências sociais suficientemente sólida, de perfil acadêmico e articulada -graduação, mestrado e doutorado -e um número significativo de revistas especializadas (Jackson, 2004) No que diz respeito aos meios de difusão, desde o início os cientistas sociais paulistas tinham à disposição um relevante número de revistas especializadas -Sociologia , Revista do Arquivo Municipal [1935], Revista do Museu Paulista [nova série, 1947] e Revista de Antropologia [1953], e também, ainda que de perfil menos acadêmico, Anhembi (1950)(1951)(1952)(1953)(1954)(1955)(1956)(1957)(1958)(1959)(1960)(1961)(1962) e Revista Brasiliense (1955)(1956)(1957)(1958)(1959)(1960)(1961)(1962)(1963)(1964) -sem equivalente na região 32 e cujos mentores eram, na maioria dos casos, os mesmos professores estrangeiros que estavam no comando das instituições de formação. A produção intelectual das duas primeiras gerações de cientistas sociais foi publicada nessas revistas.…”
Section: Hipóteses Explicativasunclassified
“…Uma segunda condição, de ordem institucional e ainda mais excepcional, caracterizou o processo de institucionalização das ciências sociais em São Pau-lo. Desde meados da década de 1940, a cidade era a única da América Latina que oferecia formação universitária completa em ciências sociais suficientemente sólida, de perfil acadêmico e articulada -graduação, mestrado e doutorado -e um número significativo de revistas especializadas (Jackson, 2004) No que diz respeito aos meios de difusão, desde o início os cientistas sociais paulistas tinham à disposição um relevante número de revistas especializadas -Sociologia , Revista do Arquivo Municipal [1935], Revista do Museu Paulista [nova série, 1947] e Revista de Antropologia [1953], e também, ainda que de perfil menos acadêmico, Anhembi (1950)(1951)(1952)(1953)(1954)(1955)(1956)(1957)(1958)(1959)(1960)(1961)(1962) e Revista Brasiliense (1955)(1956)(1957)(1958)(1959)(1960)(1961)(1962)(1963)(1964) -sem equivalente na região 32 e cujos mentores eram, na maioria dos casos, os mesmos professores estrangeiros que estavam no comando das instituições de formação. A produção intelectual das duas primeiras gerações de cientistas sociais foi publicada nessas revistas.…”
Section: Hipóteses Explicativasunclassified
“…A revista Sociologia foi editada por Emílio Willems e Romano Barreto, na sua primeira fase, entre 1939 e 1948, antes de se vincular oficialmente à Escola Livre de Sociologia e Política, de São Paulo (JACKSON, 2004). Ao folhear os exemplares desse período, chama a atenção o amplo recurso à publicidade utilizado àquela época, como forma de sustentação financeira.…”
Section: A Publicação Em Periódicos E As Editoras Comerciaisunclassified
“…Em 1942, inicia suas contribuições constantes nas revistas especializadas da época, cujos principais signatários eram Bastide, Baldus e Willems. Desse período até o final de seu doutorado, contam-se 11 artigos, 15 resenhas e 2 livros publicados, dentre os autores resenhados estavam Roger Bastide, Emilio Willems, Donald Pierson, Herbert Baldus, Egon Schaden e Sérgio Buarque de Holanda (JACKSON, 2004). Do mesmo modo, por vias de sua militância no movimento trotskista, em 1946, traduz e prefacia a Contribuição à crítica da Economia Política, de Marx, publicado pela Editora Flama, cujo "líder" era Hermínio Sacchetta.…”
Section: Duas Trajetórias: Florestan Fernandes E Fernando Henrique Caunclassified