OBJETIVO: avaliar o padrão de excursão condilar em pacientes com disfunção craniomandibular. METODOLOGIA: a estimativa da excursão condilar da ATM foi estudada em 17 pacientes, 34 ATMs do Serviço de Cirurgia Bucomaxilofacial do Hospital Jaraguá-São Paulo/SP, todos com diagnóstico de disfunção craniomandibular. Foi utilizado o exame radiográfico do tipo transcraniano para verificar a estimativa da excursão condilar, bem como o índice de Helkimo, para classificar o grau de disfunção de cada paciente. As ATMs de cada paciente foram examinadas por três diferentes profissionais com auxílio do exame radiográfico. O exame clínico observou dados como raça, gênero, a queixa principal de cada paciente, presença de dor pré-auricular, dor muscular, estalo nas articulações e limitação da abertura da boca. RESULTADOS E CONCLUSÕES: a dor pré-auricular e os estalidos foram as principais queixas dos pacientes. A excursão condilar mais freqüente foi a normoexcursão, seguida da hiperexcursão, associada com o grau II de disfunção articular de Helkimo.