2009
DOI: 10.1590/s0102-85292009000300005
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Soberania e modernização no Brasil: pensamento de política externa no segundo reinado e na primeira república

Abstract: O propósito deste artigo é apresentar o pensamento de política externa brasileira no Segundo Reinado e na Primeira República. Argumenta-se que o posicionamento do Brasil em relações bilaterais com grandes potências entre 1845 e 1866 e na participação em conferências multilaterais entre 1906 e 1907 é enunciado pelas antíteses particular/universal e civilização/barbá-rie. Por meio da primeira, os gestores da diplomacia inscrevem o país no raio de um padrão de relacionamento intraeuropeu, mantendo um debate a res… Show more

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“…Esses temas são essencialmente examinados e analisados por diplomatas e políticos como Duarte da Ponte Ribeiro, Honório Hermeto Carneiro Leão (Marquês de Paraná), Paulino José Soares de Sousa (Visconde do Uruguai) e José da Silva Paranhos (Visconde do Rio Branco), prolíficos em textos oficiais e intervenções parlamentares voltadas para justificar as posições brasileiras. Ao longo do período imperial, um intelectual com atuação diplomática como Francisco Adolfo de Varnhagen produziu obras de relevo sobre história do Brasil, que tentavam legitimar o país como ator 3 Pode-se, mesmo, extrapolar o raciocínio sobre a organicidade do conhecimento produzido sobre relações exteriores do Brasil e tratar dos pareceres da seção de política externa do Conselho de Estado, durante o império (Feldman, 2009). Naturalmente, essa linha de argumentação traz dificuldades para verificar a autoria dos textos e necessitaria de uma análise do processo burocrático para viabilizar a compreensão do conhecimento produzido.…”
Section: Introductionunclassified
“…Esses temas são essencialmente examinados e analisados por diplomatas e políticos como Duarte da Ponte Ribeiro, Honório Hermeto Carneiro Leão (Marquês de Paraná), Paulino José Soares de Sousa (Visconde do Uruguai) e José da Silva Paranhos (Visconde do Rio Branco), prolíficos em textos oficiais e intervenções parlamentares voltadas para justificar as posições brasileiras. Ao longo do período imperial, um intelectual com atuação diplomática como Francisco Adolfo de Varnhagen produziu obras de relevo sobre história do Brasil, que tentavam legitimar o país como ator 3 Pode-se, mesmo, extrapolar o raciocínio sobre a organicidade do conhecimento produzido sobre relações exteriores do Brasil e tratar dos pareceres da seção de política externa do Conselho de Estado, durante o império (Feldman, 2009). Naturalmente, essa linha de argumentação traz dificuldades para verificar a autoria dos textos e necessitaria de uma análise do processo burocrático para viabilizar a compreensão do conhecimento produzido.…”
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