Psicoterapia, subjetividade e pós-modernidade: uma aproximação histórico-cultural

Neubern, Maurício da Silva

doi:10.1590/s0102-79722009000200019

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“…Assim, esta categoria teórica subsidia o entendimento dos processos humanos em sua complexidade (Mori, 2020), indo além do dado, do explícito, do enunciado e do imediato. Núcleos de simbolização emocionalmente carregados (González Rey, 2007), as configurações subjetivas participam da constituição da natureza subjetiva do vivido, produzindo/perpetuando estados subjetivos específicos que compõem a experiência tal como vivida por quem a vive. Contudo, as configurações subjetivas não a determinam, como se fossem barreiras intransponíveis.…”

Section: Teoria Da Subjetividadeunclassified

Configurações Subjetivas da Psicoterapia em sua Divulgação no Instagram: Reflexões sobre a Atuação do Psicoterapeuta

Vaz

Mori

2022

NTQR

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No campo da psicoterapia, há uma lacuna de produção científica acerca das conformações e dos impactos do uso das redes sociais para a divulgação desta prática e para a divulgação do psicoterapeuta. Com nosso estudo, visamos contribuir neste sentido, direcionando nossa pesquisa especificamente à divulgação no Instagram. Tomamos a Teoria da Subjetividade como nosso fundamento teórico por ela permitir visibilizar e representar, em sua compreensão complexa dos processos humanos, os modos recursivos pelos quais tomam forma a realidade e a ação humanas individuais e sociais em uma história e em uma cultura concretas. Tivemos como objetivos: 1) investigar e discutir configurações subjetivas da psicoterapia em sua divulgação no Instagram, e 2) a partir disto, refletir sobre a atuação do psicoterapeuta. Este artigo se encontra organizado em: 1) introdução, 2) metodologia, 3) construção e análise da informação, e 4) considerações finais. Na introdução, apresentamos a Teoria da Subjetividade, debatemos o campo da psicoterapia e definimos nossas questões de investigação. Na metodologia, pormenorizamos o método que norteou nosso estudo – o método construtivo-interpretativo –, bem como apresentamos os participantes, o local e os instrumentos de nossa pesquisa. Na construção e na análise da informação, seção que corresponde aos resultados e à discussão, visibilizamos nosso movimento de tessitura hipotético-teórica em recursividade com o vivido no empírico, assim como apresentamos nossa produção teórica acerca dos processos subjetivos de um dos participantes de nosso estudo. Nas considerações finais, respondemos às questões de investigação que lançamos na introdução. As reflexões a que nossa pesquisa nos permitiu chegar acerca da atuação do psicoterapeuta se encontram presentes ao longo de todo o trabalho.

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Section: Teoria Da Subjetividadeunclassified

Configurações Subjetivas da Psicoterapia em sua Divulgação no Instagram: Reflexões sobre a Atuação do Psicoterapeuta

Vaz

Mori

2022

NTQR

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“…Moreover, as Valsiner puts it, it is a hybrid that aggregates "developmental science, anthropology, sociology, history, semiotics, philosophy -it is an adventure toward the synthesis of ideas in the field of cultural psychology" (2012). González Rey's (2003Rey's ( , 2004Rey's ( , 2007 Theory of Subjectivity brings together influences that encompass, for example, the post-modern current in philosophy and science, as well as authors such as Castoriadis, Touraine, Bozhovich, and the tradition of Soviet Psychology. Lordelo (2011) refers to Bruner as "an important contemporary reference also of Vygotskian inspiration for the proposition of a way to analyze phenomena in the light of Cultural Psychology" (p. 51).…”

Section: Meanings and Senses: Interchange Between Post-vigotskian Aut...mentioning

confidence: 99%

“…Thus, the division we propose here presents two opposing positions, and an intermediate one. The position that advocates the primacy of sense over meaning as a unit of analysis in Psychology is represented by González Rey's (2003Rey's ( , 2004Rey's ( , 2005Rey's ( , 2007 Theory of Subjectivity. An intermediate position is present in Valsiner's Semiotic Cultural Psychology (2012, 2014, which recognizes the difference between sense and meaning, but works indistinctly with both concepts.…”

Section: Meanings and Senses: Interchange Between Post-vigotskian Aut...mentioning

confidence: 99%

Conceptual questions about meaning: Divergence or complementarity between cultural-Historical positions?

Santana

Ristum

2022

Culture & Psychology

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Meaning was a core concept in the development of Lev Vygotsky’s cultural-historical approach. Considering the incompleteness of his work, other authors have adopted different directions in the seminal discussion on meaning as a unit of thought and language. Based on Rychlak’s ideas, this paper proposes dialogues between three culturally based authors—González Rey, Jaan Valsiner, and Jerome Bruner—reviewing relations of complementarity and synthesis to understand the concept of meaning. We call attention to the uniqueness of each theoretical approach, avoiding the simplification of their assumptions or the intention of reducing them as if they only dealt with the same concept with different words. The comparison between authors brings about a notion of cultural, historical, narrative meaning grounded on the singular-collective dialectic, endowed with an affective dimension, and the access to which implies the adoption of a qualitative and idiographic methodology. Based on common grounds, we coordinated different understandings, and attempted to devise a concept comprising inter-focus features, while meeting the criteria for a satisfactory theoretical formulation, such as its capacity of description, explanation, and prediction, its logical consistency, its perspective or possibility of generalization, its innovation, inventiveness or fruitful heuristic and, ultimately, its simplicity or parsimony.

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“…Sobre a aplicabilidade da psicoterapia para além dos espaços clínicos individuais, Neubern (2009) aborda a proposta psicoterapêutica pautada na PHC, conforme Gonzalez Rey, que destaca a importância e a complexidade da noção de sujeito de modo a viabilizar e preconizar que o paciente se posicione ativamente no processo terapêutico, em postura reflexiva sobre a própria produção de sentidos, em relação a si mesmo, ao terapeuta e ao processo propriamente dito. Enfrenta a ideia de psicoterapia como prática restrita ao consultório; pode ocorrer em qualquer espaço de subjetivação, uma vez que as características fundamentais da prática terapêutica são: construção de sentidos, diálogo e vínculo terapêutico.…”

Section: Introductionunclassified

Arte, História e Educação na Psicoterapia de Grupo: em defesa da formação humana

Bien

Barroco

2020

REDMAIS

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A pesquisa relatada tratou da elaboração de estratégia de intervenção em grupo psicoterapêutico, com atuação formativa ou educativa, subsidiada pela Psicologia Histórico-Cultural (PHC). Objetivou-se investigar contribuições da PHC para o trabalho com grupos psicoterapêuticos; assim como explorar possibilidades de se utilizar reproduções da Arte pictórica e dados históricos -tanto a contextualização histórica das obras apresentadas quanto elementos da história do Brasil e da região, considerando o processo educativo como parte da estratégia psicoterapêutica. Contou com investigações bibliográfica e de campo, sendo que esta consistiu na formação de um grupo psicoterapêutico composto por 7 mulheres em uma Unidade Básica de Saúde. Após 20 encontros, os resultados indicaram que o emprego de reproduções de obras de Arte e de dados históricos demonstrou-se eficaz como recurso disparador do processo de maior consciência: por meio delas, as participantes expuseram suas histórias de vida e seus sentidos pessoais acerca dos temas trabalhados; assim, expressaram melhorias em relação às queixas iniciais e redução do sofrimento psíquico.

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Psicoterapia, subjetividade e pós-modernidade: uma aproximação histórico-cultural

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Configurações Subjetivas da Psicoterapia em sua Divulgação no Instagram: Reflexões sobre a Atuação do Psicoterapeuta

Configurações Subjetivas da Psicoterapia em sua Divulgação no Instagram: Reflexões sobre a Atuação do Psicoterapeuta

Conceptual questions about meaning: Divergence or complementarity between cultural-Historical positions?

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