A representação da desigualdade econômica em crianças e adolescentes de nível socioeconômico diferentes

Abstract

Resumo Existe uma controvérsia na literatura relativa ao desenvolvimento da representação da desigualdade econômica. A questão levantada por estas investigações é: Os atributos do conhecimento desta noção de desigualdade econômica são coletivos ou individuais? Uma investigação foi planejada com uma amostra de 85 participantes de origem sócio-econômica diferenciada: 30 adolescentes oriundos de famílias de NSE médio e 55 adolescentes oriundos de famílias de NSE baixo (30 morando com os pais e 25 morando na rua). Foram utilizados desenhos de pessoas representando ocupações que os participantes deviam ordenar em função de remuneração, atribuir salário e avaliar a satisfação. Os resultados apontam para a existência de uma relação entre pertencer a um determinado grupo sócio-cultural e aspectos cognitivos da forma de representação das desigualdades econômicas em nossa sociedade. De fato, as recompensas de salários associados com ocupações em diferentes posições na estratificação, são representadas diferentemente em função do nível sócio-econômico e experiência sociocultural do participante. Assim, é possível considerar que a estrutura do sistema de atividades sobre-individuais na qual a criança está inserida desempenha um papel crucial no desenvolvimento de formas específicas de representação da desigualdade social. Estes resultados e suas implicações para a compreensão do processo de socialização são discutidos.

Poverty and Social Inequality: What Children Think

“…Brazilian research on the representations of poverty and inequality in children is scarce. Roazzi, Dias and Roazzi (2006) investigated the representations of economic inequality in adolescents of different socioeconomic levels. The results pointed to the existence of a relationship between belonging to a particular sociocultural group and cognitive aspects of the representation of economic inequalities in society.…”

“Historias que emocionan”, un proyecto para mejorar la inteligencia emocional en Educación Infantil

“…La medición de los datos cuantitativos se realiza mediante un cuestionario de elaboración propia basado en el Test de Comprensión de las Emociones (Test of Emotion Comprehension; TEC), desarrollado por Pons et al (2004) y validado en diferentes culturas e idiomas (Albanese et al, 2006;Roazzi et al, 2008;Fidalgo 2012;Rocha et al, 2015;Angulo Gallo et al, 2018). Se ha elaborado una rúbrica de evaluación de 10 niveles (desde "No sabe argumentar por qué siente cada emoción", hasta "Se explica y argumenta todas las emociones a la perfección, contestando a las preguntas ¿cómo ha sido?…”

Estudos em psicologia e áreas interdisciplinares sobre a população em situação de rua

“…intervenção (Barros et al, 2009) Representações/percepções das mães sobre os filhos (Espíndula et al, 2009) Competências emocionais; crianças; trabalho infantil (Minervino et al, 2010) Construção identitária dos jovens e sua relação com o lugar (Matias, 2013) O hoje; perspectivas de futuro; condições que levam a pessoa à rua (Ferreira et al, 2014) Características de personalidade (Montiel et al, 2015) CAT. 2 Saberes sociais; experiências na rua (Roazzi et al, 2006) Formas de resistência; espaço urbano; resistência midiática e do consumo (Mizoguchi et al, 2007) Trabalho precoce; processo de escolarização; perspectivas futuras (Sousa & Alberto, 2008) Motivos do uso de drogas para trabalhadores precoces (Cirino & Alberto, 2009) Processos de socialização e práticas sociais (Matias & Francischini, 2010), ocupação espacial e sociabilidades (Matias, 2011) Encontros transformadores; saberes coletivos (Alvarez et al, 2009) e resiliência (Alvarez et al, 2011) Uso de drogas; criança e adolescente (Neiva-silva et al, 2012) Modos de vida; táticas; astúcias; estratégias (Kunz, Heckert, & Carvalho, 2014) Altas habilidades/Superdotação (Cardoso & Becker, 2014) CAT.3…”

“…Roazzi, Dias e Roazzi (2006) investigaram como, em crianças e em adolescentes, se desenvolve a representação das desigualdades socioeconômicas. A pesquisa foi aplicada em 30 crianças de classe média e 55 de classe baixa e analisou-se a experiência sociocultural na representação da desigualdade econômica.…”