2004
DOI: 10.1590/s0102-71822004000300011
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Concepções sobre a AIDS em crianças

Abstract: Esta pesquisa teve como objetivo investigar as concepções das crianças sobre o tema AIDS. Um questionário foi aplicado a 55 crianças de 9 a 12 anos sobre o conhecimento da AIDS, suas causas, prevenção e aproximação com a vida infantil. Os resultados demonstraram que as crianças pesquisadas estão relacionando a AIDS com o sexo. Muitos mitos e preconceitos foram encontrados nas respostas das crianças. Infere-se que os meios de comunicação podem não estar atingindo esta faixa etária através das campanhas preventi… Show more

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“…Porém, tais imagens podem também ocasionar processos de estigmatização dos pacientes, exercendo efeito negativo na busca por ajuda, na adesão ao tratamento, no curso da doença e na experiência subjetiva com a doença. Nesse sentido, processos de estigmatização têm sido fonte de preocupação dos profissionais da saúde e objeto de investigação de diversas pesquisas de orientação socioantropológica 2,4,5,6,7 .…”
unclassified
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“…Porém, tais imagens podem também ocasionar processos de estigmatização dos pacientes, exercendo efeito negativo na busca por ajuda, na adesão ao tratamento, no curso da doença e na experiência subjetiva com a doença. Nesse sentido, processos de estigmatização têm sido fonte de preocupação dos profissionais da saúde e objeto de investigação de diversas pesquisas de orientação socioantropológica 2,4,5,6,7 .…”
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“…Assim, há uma crescente preocupação dos profissionais de saúde a respeito da qualidade da relação e da comunicação mantida com o paciente e seus familiares. Entende-se que esta qualidade influi na adesão e eficácia do tratamento e no aumento da qualidade de vida dos pacientes.Esse aumento representa um grande desafio diante do grande impacto que essas doenças produzem na vida da criança e de seus cuidadores.Assim, os profissionais devem focalizar os pacientes não só a partir da patologia orgânica, mas também a partir de suas relações afetivas, de seu cotidiano, de seu estado psicológico e, sobretudo, de sua forma de encarar a doença7 .Impacto do diagnóstico e do tratamento de câncer e de Aids no cotidiano e nas redes sociais de crianças e adolescentes mídia e pelas próprias pessoas. Foram construídos alguns estereótipos: uma criança sem cabelo nos leva imediatamente a pensar no câncer; uma criança soropositiva nos leva a culpar sua mãe, imaginando que a contaminação originou-se de uma conduta promíscua.Nas entrelinhas dos depoimentos pode-se identificar a presença desses estereótipos.Medo, angústia, entendimentos e pensamentos diferentes, inquietações, limitações, perdas, aproximação solidária, isolamento social, todos esses são acontecimentos relacionados a alterações nas relações afetivas, emocionais e sociais dos pacientes e de seus cuidadores, retratando a forte repercussão da doença nas suas vidas.…”
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