2005
DOI: 10.1590/s0102-695x2005000400017
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Caracterização farmacognóstica de folhas de Davilla elliptica St.-Hil. (Dilleniaceae)

Abstract: RESUMO:Davilla elliptica St.-Hil. é empregada popularmente no tratamento de hemorróidas, diarréias e ferimentos. O propósito deste trabalho foi realizar o estudo farmacognóstico de folhas de D. elliptica de dois locais do Estado de Goiás. Cortes paradérmicos e transversais foram submetidos a técnicas usuais de microscopia óptica. As folhas de D. elliptica são hipoestomáticas, sendo os estômatos predominantemente paracíticos. Na epiderme observam-se tricomas unicelulares em ambas faces. O mesofi lo é isobilater… Show more

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“…Ambas as espécies apresentam alto teor de cinzas insolúveis em ácido o que corrobora com a presença de sílica nas paredes celulares das folhas da família Dilleniaceae (Barroso et al, 1978;Oliveira & Castro, 2002;Soares et al, 2005). Assim, comparando-se os resultados obtidos na determinação desse teor em D. elliptica (3,46%) com os de D. rugosa (5,40%), pode-se inferir que o maior teor de sílica em D. rugosa esteja relacionado não só ao maior número de tricomas estrelados como também aos esclereídes presentes no mesofilo.…”
Section: Discussionunclassified
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“…Ambas as espécies apresentam alto teor de cinzas insolúveis em ácido o que corrobora com a presença de sílica nas paredes celulares das folhas da família Dilleniaceae (Barroso et al, 1978;Oliveira & Castro, 2002;Soares et al, 2005). Assim, comparando-se os resultados obtidos na determinação desse teor em D. elliptica (3,46%) com os de D. rugosa (5,40%), pode-se inferir que o maior teor de sílica em D. rugosa esteja relacionado não só ao maior número de tricomas estrelados como também aos esclereídes presentes no mesofilo.…”
Section: Discussionunclassified
“…O teor de taninos e flavonóides determinados nas folhas de D. elliptica neste trabalho (7,20 % e 0,91 %), coletadas na época chuvosa, foi menor que aquele encontrado por Soares et al (2005) (9,89 a 13,96% e 1,20 a 1,48%) em coletas realizadas em abril e julho, indicando a variação sazonal dos grupos de metabólitos secundários. Entretanto faz-se necessário uma avaliação com um maior número de amostras para verificação sazonal do teor de metabólitos secundários.…”
Section: Discussionunclassified
“…Investigações fitoquímicas realizadas com D. elliptica atribuem sua atividade farmacológica a presença de flavonóides derivados da quercetina e miricetina entre outros compostos (RODRIGUES; CARVALHO, 2001;MATHEUCCI, 1996;GUARALDO et al, 2000;CARLOS et al, 2005). SOARES et al (2005) realizaram a caracterização farmacognótica de folhas de D. elliptica e descreveram a presença de taninos, cumarinas, resinas, flavonóides, saponinas, esteróides e triterpenóides. Assim, sugere-se que a atividade moluscicida apresentada por esta planta seja devido à presença dos metabolitos secundários como taninos e flavonoides.…”
Section: Testes Biológicosunclassified
“…A espécie Davilla elliptica (figura 1A) pertence da família Dilleniaceae, sendo conhecida como cipó-caboclo, lixinha, lixeirinha, lixeira, bugre e muricizinho (SOARES et al, 2005;JÁCOME et al, 2010). É planta arbustiva, de caule ereto, que ocorre naturalmente no cerrado (JÁCOME et al, 2010).…”
Section: Introductionunclassified
“…Não obstante as atividades demonstradas e da grande utilização popular da espécie, até o momento a mesma ainda não havia sido estudada do ponto de vista químico. Anteriormente a literatura registra o isolamento de fl avonóides de D. fl exuosa (David et al, 1996) e o estudo farmacobotânico (Soares et al, 2005) antimicrobiano (Michelin et al, 2005) e farmacológico (Carlos et al, 2005) Os caules de D. rugosa coletados foram secos em estufa com ventilação e posteriormente moídos (403 g). Em seguida foram submetidos a maceração com MeOH a temperatura ambiente por 48 horas, procedimento este repetido por duas vezes consecutivas.…”
Section: Introductionunclassified