2014
DOI: 10.1590/s0102-69092014000100001
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Entre o tecido físico e social das cidades entrevista com Sharon Zukin

Abstract: Transcrição (com revisão de Sharon Zukin e Heitor Frúgoli Jr.) e tradução para o português (com revisão de H. Frúgoli Jr. e Julio C. Talhari) de Lilian Gasparetti Abdoullah; nossos agradecimentos ao Núcleo de Apoio à Pesquisa "São Paulo: cidade, espaço, memória" (NAPSP-USP), pelos recursos à vinda de S. Zukin ao Brasil e à transcrição e tradução da entrevista, bem como a Alison Jane Francis, Bruno Puccinelli, Guilhermo A. Aderaldo, Laís Silveira, Márcio J. de Macedo e Weslei E. Rodrigues (ligados, com exceção … Show more

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“…Os processos de transformação socioespacial, como os de gentrificação (Glass, 1964), tão recorrentes nos mais variados contextos, exibem uma maneira peculiar de se apropriar da cultura como uma mercadoria a ser consumida por uma parte da população local ou de turistas, atraída em função dos "diferenciais", veiculados como táticas de promoção dessas espacialidades. As principais críticas dirigidas às estratégias de gentrificação, de um modo geral, sublinham um caráter segregacionista e a alteração das práticas sociais, econômicas e culturais locais (Arantes, 2002;Leite, 2008;Frúgoli-Jr., & Talhari, 2014). Nesse sentido, categorias de análise como identidade e rede de relações, tão imbricadas, iluminam o nosso percurso na observação de como dois importantes mercados públicos da capital mineira exibem, em simultâneo, marcas de processos de gentrificação, mas também de outros correlacionados, como os de patrimonialização (Choay, 2001), gourmetização (Almeida et al, 2016) e turistificação (Bhandari, 2008), evidenciando assim transformações e resistências.…”
Section: Introductionunclassified
“…Os processos de transformação socioespacial, como os de gentrificação (Glass, 1964), tão recorrentes nos mais variados contextos, exibem uma maneira peculiar de se apropriar da cultura como uma mercadoria a ser consumida por uma parte da população local ou de turistas, atraída em função dos "diferenciais", veiculados como táticas de promoção dessas espacialidades. As principais críticas dirigidas às estratégias de gentrificação, de um modo geral, sublinham um caráter segregacionista e a alteração das práticas sociais, econômicas e culturais locais (Arantes, 2002;Leite, 2008;Frúgoli-Jr., & Talhari, 2014). Nesse sentido, categorias de análise como identidade e rede de relações, tão imbricadas, iluminam o nosso percurso na observação de como dois importantes mercados públicos da capital mineira exibem, em simultâneo, marcas de processos de gentrificação, mas também de outros correlacionados, como os de patrimonialização (Choay, 2001), gourmetização (Almeida et al, 2016) e turistificação (Bhandari, 2008), evidenciando assim transformações e resistências.…”
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