“…Ambos organizaram e venderam coleções etnográficas e seus respectivos legados em termos de produção intelectual representam uma transição da tradição etnográfica alemã do século XIX para a moderna antropologia dos meados do século XX. Contudo, a deontologia de suas práticas em trabalhos de campo, em venda de coleções, em publicação e na divulgação científica, tem sido tratada mais nas entrelinhas de alguns textos da antropologia (Françozo, 2007;Passador, 2002;Petschelies, 2019;Welper, 2016), mesmo que alguns artigos da década de 1980 (Corrêa, 1988;DaMatta, 1985;Taylor, 1984) já tenham discutido de forma mais crítica sobre a contribuição de americanistas estrangeiros.…”