2014
DOI: 10.1590/s0102-64452014000200003
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Crise e reforma da organização mundial da saúde

Abstract: O artigo mostra que crise e reforma são temas recorrentes nas últimas três décadas de funcionamento da Organização Mundial da Saúde (OMS). Após breve apresentação da Organização, os principais elementos de sua crise são identificados, graças à revisão da literatura e à pesquisa documental. A seguir, o artigo arrola sinteticamente os resultados de pesquisa empírica sobre as temas relacionados à reforma, incluídos nas pautas da Assembleia Mundial da Saúde, de 1998 a 2014. Adiciona-se uma breve alusão às posições… Show more

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“…The WHO came to exist in 1948, with a headquarters in Geneva, with the goal of establishing plans and health guidelines for the world, including prevention, protection, and treatment of diseases, global access to medical assistance, emergency care in epidemics, and prioritization of health initiatives for the entire world. In spite of the crisis that permeates the organization, it can still be considered a "moral authority and mouthpiece for health in the world" 7 .…”
Section: The Place Of Health In International Policymentioning
confidence: 99%
“…The WHO came to exist in 1948, with a headquarters in Geneva, with the goal of establishing plans and health guidelines for the world, including prevention, protection, and treatment of diseases, global access to medical assistance, emergency care in epidemics, and prioritization of health initiatives for the entire world. In spite of the crisis that permeates the organization, it can still be considered a "moral authority and mouthpiece for health in the world" 7 .…”
Section: The Place Of Health In International Policymentioning
confidence: 99%
“…A sustentabilidade dessa intencionalidade, no que concerne à "financeirização da OMS" está ancorada no fato do Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Mundial serem os maiores investidores de recursos para a mesma e ditarem as prioridades do órgão. A OMS tem sofrido severas críticas pela perda de protagonismo nas decisões sobre as políticas mundiais de saúde (BERLINGUER, 1999;VENTURA;PEREZ, 2014;BUENO, 2017). Buss e Ferreira (2010) destacam essa perda de protagonismo e poder decisório da OMS, haja visto que seu orçamento regular (contribuição obrigatória dos Estados Membros) está estagnado, crescendo apenas os recursos financeiros com finalidade específica, apontada diretamente pelos doadores.…”
unclassified
“…Não há, contudo, nas responsabilidades próprias da Comissão (quadro 6.12) nenhum tipo de tarefa que remeta a algum tipo de pressão política, para que este tipo de estratégia possa ser viabilizado. (Ventura, Perez, 2014). Possui seis escritórios regionais (África, Américas, Ásia do Sudeste, Europa, Mediterrâneo Oriental e Pacífico Ocidental) que devem "formular diretrizes para a respectiva região, bem como executar as decisões da sede, localizada em Genebra (Suíça), de cuja elaboração elas também participam" (Ventura, Perez, 2014, p. 47).…”
Section: Ações Propostas Pela Csdhunclassified
“…cardiovasculares, e condições de saúde mental); promoção da saúde através do curso de vida; doenças transmissíveis; "prontidão, vigilância e reação" em emergências; serviço de assessoria, ferramentas e recursos para disseminação da informação sobre saúde aos países membros (WHO, 2017 Unidos (Ventura, Perez, 2014).…”
Section: Ações Propostas Pela Csdhunclassified