2013
DOI: 10.1590/s0102-46982013000200007
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Brasil sob o signo da memória: notas sobre jovens, nação e nacionalismos

Abstract: RESUMO: O objetivo deste artigo é apresentar resultados de uma pesquisa na qual se problematizou a relação entre jovens brasileiros e os seus sentidos de pertencimento nacional em suas múltiplas mediações e lugares discursivos. A partir da observação de que alguns jovens, em cenários de escolarização, tendiam a assumir uma posição tácita de desvalorização do Brasil e da ideia de brasileiro, buscou-se compreender melhor os modos pelos quais tais jovens, quando mediados por mecanismos comunicativos próprios do p… Show more

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“…A prescrição desse axioma tem como efeito a recusa do que é genuinamente nacional nos países periféricos. São inúmeros os casos de sucateamento ou desapreço pela cultura nacional, como o cinema por exemplo, tanto por parte do Estado quanto da população (Miranda & Freitas, 2013). Mas outras formas de arte também sofrem desse estigma, no qual são valorizados os produtos culturais externos, que passam a ser denominados pela elite como de muito valor, ou de alta cultura, enquanto os produtos nacionais são de pouco valor, ou de cultura popular.…”
Section: Nas Pesquisas De Comunicaçãounclassified
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“…A prescrição desse axioma tem como efeito a recusa do que é genuinamente nacional nos países periféricos. São inúmeros os casos de sucateamento ou desapreço pela cultura nacional, como o cinema por exemplo, tanto por parte do Estado quanto da população (Miranda & Freitas, 2013). Mas outras formas de arte também sofrem desse estigma, no qual são valorizados os produtos culturais externos, que passam a ser denominados pela elite como de muito valor, ou de alta cultura, enquanto os produtos nacionais são de pouco valor, ou de cultura popular.…”
Section: Nas Pesquisas De Comunicaçãounclassified
“…Essa naturalização do paradigma culturalista dificulta a crítica e a reflexão sobre suas limitações e efeitos, perpetuando sua influência de forma quase imperceptível. Em países como a Argentina e o Brasil, observamos, nas falas dos presidentes que se elegeram com discurso essencialmente culturalista (Souza, 2019), a perpetuação da necessidade de distinção de parte da população, como no caso da anedota do grupo humorístico do Porta dos Fundos ou da fala de Adrilles Jorge e da tenaz desvalorização da cultura nacional (Miranda & Freitas, 2013), que a elite se vê europeizada e, portanto, distante de sua própria população. Nesse sentido, a elite que se vê europeizada adere ao discurso racista pseudocientífico do culturalismo, em que as populações dos países periféricos são vistas pelas de centro como ignorantes, corruptas e impuras.…”
Section: Conclusõesunclassified
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