2009
DOI: 10.1590/s0102-37722009000100006
|View full text |Cite
|
Sign up to set email alerts
|

Crianças que cuidam de irmãos com necessidades especiais

Abstract: Este estudo analisou situações em que um irmão/ã ajuda a cuidar de uma criança com necessidades especiais. Foram entrevistadas as mães e as crianças cuidadoras de 10 famílias de baixa renda, em Salvador-Bahia, com filhos portadores de paralisia cerebral. São detalhados os comportamentos de cuidado indicados pelas mães e pelas crianças cuidadoras, a participação das crianças em tarefas domésticas e suas atividades de lazer. Descrevem-se dificuldades e satisfação/insatisfação dos cuidadores com a tarefa, e expec… Show more

Help me understand this report

Search citation statements

Order By: Relevance

Paper Sections

Select...
3
1

Citation Types

0
1
0
13

Year Published

2012
2012
2020
2020

Publication Types

Select...
5

Relationship

0
5

Authors

Journals

citations
Cited by 12 publications
(14 citation statements)
references
References 19 publications
0
1
0
13
Order By: Relevance
“…Esta é uma possibilidade, na medida em que havia irmãos e eles eram filhos, mas o papel de pai ou de mãe estava vazio. Não se pode esquecer, entretanto, que em agrupamentos familiares extensos, com irmãos de idades diferentes, os mais velhos costumam tomar conta dos mais novos, principalmente em famílias de camada de renda mais baixa, em que há carência de outros recursos de ajuda (Ferreira & Mettel, 1999;Soares, Franco, & Carvalho, 2009). É relevante observar que, assim como na vida real, na situação de brincadeira, arranjos familiares são alterados e experimentados, brincados.…”
Section: Episódio #6: Troca De Presentesunclassified
“…Esta é uma possibilidade, na medida em que havia irmãos e eles eram filhos, mas o papel de pai ou de mãe estava vazio. Não se pode esquecer, entretanto, que em agrupamentos familiares extensos, com irmãos de idades diferentes, os mais velhos costumam tomar conta dos mais novos, principalmente em famílias de camada de renda mais baixa, em que há carência de outros recursos de ajuda (Ferreira & Mettel, 1999;Soares, Franco, & Carvalho, 2009). É relevante observar que, assim como na vida real, na situação de brincadeira, arranjos familiares são alterados e experimentados, brincados.…”
Section: Episódio #6: Troca De Presentesunclassified
“…Aliado a esse aspecto, é comum que os papéis exercidos pelos irmãos sejam assimétricos, sendo que o irmão com DT tende a assumir comportamentos diretivos e de supervisão em relação a seu irmão com SD (Pereira-Silva, 2003). Além disso, há evidências de que os irmãos com DT se envolvem, direta e indiretamente, nas atividades de cuidado do irmão com DI, não havendo dados de que eles sejam significativamente prejudicados em suas atividades sociais, lúdicas e escolares (Floyd, Costigan, & Richardson, 2016, Nunes, 2006Povee, Roberts, Bourke, & Leonard, 2012;Shivers, & Dykens, 2017;Stoneman et al, 1991 (Gomes, & Bosa, 2004;Hannah, & Midlarsky, 2005;Petean, & Suguihura, 2005;Soares, Franco, & Carvalho, 2009). Todavia, há investigações anteriores que não encontraram evidências que comprovassem essa diferença (Abramovitch et al, 1987;.…”
Section: Introductionunclassified
“…No que se refere à qualidade da relação fraternal, os dados mostram que os irmãos com DT são como afetuosos e tolerantes nas interações, sendo menos competitivos e apresentando menos comportamentos agressivos quando comparados às díades compostas por ambos os irmãos com DT (Soares et al, 2009). Além disso, a relação entre a díade de irmãos com DI e com DT tende a ser positiva, com características de amistosidade e sincronia (Abramovitch et al, 1987;Orsmond, & Seltzer, 2007;Pereira-Silva, 2003).…”
Section: Introductionunclassified
“…A realidade de ter um irmão com deficiência e suas consequências para o desenvolvimento infantil vem sendo foco de estudo de pesquisadores brasileiros 7,8,9,11,14,17 . Ao discorrerem sobre o assunto, Petean e Suguihura 14 , em um estudo realizado com irmãos mais velhos (idade entre 12 a 23 anos) de crianças com síndrome de Down revelaram que tais membros da família tomam conhecimento da deficiência do irmão logo após o nascimento do mesmo, ou durante a gestação da mãe, sendo os pais os principais.…”
Section: Introductionunclassified