“…Não parece haver uma compreensão de que a educadora, nos momentos de alimentação ou troca de fraldas, ao estabelecer um relacionamento afetivo e prazeroso com o bebê com a sua atenção voltada para ele, pode estar promovendo um tipo de cuidado mais sutil, emocional, igualmente necessário para que o desenvolvimento saudável da criança ocorra (Winnicott, 1969(Winnicott, /1994(Winnicott, , 1987(Winnicott, /2006. Aqui, destaca-se a importância de se reconceitualizar o cuidado para que este não se encontre limitado ao atendimento das necessidades físicas do bebê (Freitas & Shelton, 2005). Nesse sentido, o cuidado não pode se transformar em uma tarefa simplesmente manual, mecânico, com o único propósito de atender as necessidades físicas da criança: vai trocar, [...] pode ser só cuidado, chega lá, coloca o bebê no trocador e abrir as fraldas, ou pode ser uma brincadeira, ir conversando, ir colocando a perninha, ir brincando na barriga, ir conversando com ele, fazendo com que aquilo seja prazeroso pra ele se divertir.…”