“…Em ambos os casos, o objetivo acaba sendo o mesmo: decretar a submissão da psicanálise ao registro de determinações de cunho natural e biológico. A diferença está em que, seguindo a primeira linha argumentativa, tal procedimento é almejado em termos de um "reducionismo epistemológico", através da defesa da continuidade dos planos conceituais, como apontamos na leitura de autores como Barros (1998aBarros ( , 1998b, Caropreso e Simanke (2006, 2008), Gabbi Júnior (2003, Gomes (2005), Grünbaum (1993Grünbaum ( , 1998, Rossi (2005), Sulloway (1998), entre outros. Já em relação à segunda, trata-se mais de uma tentativa de "reducionismo metodológico" pela defesa do que deveria vir a ser o desenrolar das concepções teóricas futuras bem como da continuidade dos níveis de aporte entre o somático e o psíquico.…”