2000
DOI: 10.1590/s0102-33062000000100009
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Floristica da restinga de Camburi, Vitória, ES

Abstract: RESUMO -(Florística da restinga de Camburi, Vitória, ES). Este trabalho consistiu no levantamento florístico e classificação da vegetação de restinga em Camburi, Vitória, ES. Foram realizadas coletas mensais na área de estudo, que totalizaram 211 espécies distribuídas em 70 famílias, sendo Fabaceae (19 espécies), Myrtaceae (14), Euphorbiaceae (10), Rubiaceae (10), Cyperaceae (9), Sapindaceae (7) e Lauraceae (7) as mais importantes quanto ao número de espécies. A região apresenta remanescentes das comunidades m… Show more

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“…A representatividade florística foi analisada por intermédio da curva de incremento de espécies por ponto, proposta por Martins (1991) As espécies foram classificadas segundo seu habitat preferencial nas seguintes categorias: grupo 1 -espécies com distribuição ampla pelas florestas estacionais neotropicais, podendo estender-se pelas florestas ombrófilas, grupo 2 -espécies presentes nas florestas estacionais e/ou ombrófilas da província Atlântica em seu sentido amplo, segundo Fernandes (1998), grupo 3 -espécies mais freqüentes nas savanas-estépicas florestadas e/ou arborizadas da província das Caatingas, grupo 4 -espécies que ocorrem nas savanas florestadas (cerradão) da província dos Cerrados, grupo 5 -espécies que ocorrem simultaneamente nos grupos 3 e 4 anteriores. A classificação das espécies foi feita a partir das informações obtidas dos exemplares depositados nos herbários visitados e relacionados acima e a partir da consulta a estudos taxonômicos (Furlan 1996;Gentry 1992;Landrum 1986;Lewis 1998;Pirani 1999;Sleumer 1980;1984;Zappi 1994), florísticos (Andrade-Lima 1953;1954;1960;Barbosa et al 1996;Chiappeta 1985;Costa e Silva 1996;Du Bocage & Sales 2002;Lewis 1987;Lima 1985;Lorenzi 1992;Medeiros-Costa 1982;Oliveira-Filho & Carvalho 1993;Pereira & Assis 2000;Pott & Pott 1994;Prado & Gibbs 1993;Ratter et al 2000;Rizzini 1979;Rodrigues & Nave 2000;Silva 1980) e fitossociológicos (Araújo et al 1998;Carvalho et al 2000;OliveiraFilho 1993;…”
Section: Methodsunclassified
“…A representatividade florística foi analisada por intermédio da curva de incremento de espécies por ponto, proposta por Martins (1991) As espécies foram classificadas segundo seu habitat preferencial nas seguintes categorias: grupo 1 -espécies com distribuição ampla pelas florestas estacionais neotropicais, podendo estender-se pelas florestas ombrófilas, grupo 2 -espécies presentes nas florestas estacionais e/ou ombrófilas da província Atlântica em seu sentido amplo, segundo Fernandes (1998), grupo 3 -espécies mais freqüentes nas savanas-estépicas florestadas e/ou arborizadas da província das Caatingas, grupo 4 -espécies que ocorrem nas savanas florestadas (cerradão) da província dos Cerrados, grupo 5 -espécies que ocorrem simultaneamente nos grupos 3 e 4 anteriores. A classificação das espécies foi feita a partir das informações obtidas dos exemplares depositados nos herbários visitados e relacionados acima e a partir da consulta a estudos taxonômicos (Furlan 1996;Gentry 1992;Landrum 1986;Lewis 1998;Pirani 1999;Sleumer 1980;1984;Zappi 1994), florísticos (Andrade-Lima 1953;1954;1960;Barbosa et al 1996;Chiappeta 1985;Costa e Silva 1996;Du Bocage & Sales 2002;Lewis 1987;Lima 1985;Lorenzi 1992;Medeiros-Costa 1982;Oliveira-Filho & Carvalho 1993;Pereira & Assis 2000;Pott & Pott 1994;Prado & Gibbs 1993;Ratter et al 2000;Rizzini 1979;Rodrigues & Nave 2000;Silva 1980) e fitossociológicos (Araújo et al 1998;Carvalho et al 2000;OliveiraFilho 1993;…”
Section: Methodsunclassified
“…Para o PEI, Passifloraceae apresentando 10 espécies foi um resultado surpreendente, uma vez que geralmente são citadas no máximo até cinco espécies para as restingas capixabas (Assis et al 2004;Pereira & Assis 2000). E, corroborando a alta diversidade taxonômica de trepadeiras do PEI, pode-se citar Aristolochiaceae que é reconhecidamente uma família de difícil taxonomia.…”
Section: Resultsunclassified
“…No parque estão representados ambientes terrestres, como a Mata de Tabuleiro, ambientes costeiros na faixa de cordão arenoso formador das restingas e dunas, ambientes estuarinos de mangues e a mais representativa região de alagados do Espírito Santo. Essa variedade de habitats aliada a uma grande diversidade de espécies vegetais aponta o PEI como área de extrema importância para a manutenção de uma flora riquíssima (CEPEMAR 2004 Com base na extrema riqueza biológica e no elevado número de espécies de distribuição restrita e sob ameaça (Prado et al 2003;Aguiar et al 2005;IPEMA 2005), o estado do Espírito Santo ainda é pouco estudado floristicamente flora (Peixoto & Gentry 1990;Fabris 1995;Fabris & Cesar 1996;Thomaz & Monteiro 1997;Pereira & Araújo 2000;Pereira & Assis 2000;Assis et al 2004;Dutra et al, in press). Sendo assim, o presente trabalho propõe-se a inventariar a diversidade taxonômica da flora de angiospermas do Parque Estadual de Itaúnas, Espírito Santo, Brasil.…”
Section: Introductionunclassified
“…Trabalhos trazem em suas listas florísticas gerais, apesar das mesmas não indicarem, algumas espécies que são aqui consideradas macrófitas obrigatórias (e.g., Pereira & Assis 2000;Ferreira et al 2007;Barbosa et al 2008;Caldeira 2009;Merenda 2011;Braz et al 2013;Monteiro et al 2014;Dutra et al 2015;Souza et al 2016). Ainda no contexto estadual, no Parque Estadual de Itaúnas (PEI), os estudos conduzidos por Monteiro et al (2014), que analisaram a estrutura e a composição florística de uma formação de restinga arbustiva aberta na área e apontaram as relações florísticas com outras formações similares da região sudeste do Brasil e por Souza et al (2016), que se propuseram determinar a riqueza da flora de angiospermas do PEI, não evidenciando com detalhamento a diversidade taxonômica de macrófitas aquáticas.…”
Section: Introductionunclassified