Diferenças regionais de conhecimento, opinião e uso de contraceptivo de emergência entre universitários brasileiros de cursos da área de saúde

Abstract

O objetivo deste estudo foi avaliar as diferenças regionais de conhecimento, opinião e uso de anticoncepção de emergência entre universitários brasileiros. Questionário semi-estruturado abordando conhecimento, opinião, experiência com anticoncepção de emergência e comportamento sexual foi aplicado a adolescentes de universidades brasileiras. Para análise estatística utilizou-se o teste exato de Fisher e ANOVA. Diferenças foram significantes quando o valor de p < 0,05. Cerca de 96% (n = 588) dos estudantes já tinham ouvido falar sobre anticoncepção de emergência, 19% (n = 111) conheciam as situações nas quais está indicada, com diferenças inter-regionais; 42% das meninas que tinham vida sexual ativa já tinham feito uso do método; 35% (n = 207) dos estudantes consideravam contracepção de emergência abortiva e 81% (n = 473) achavam que traz riscos à saúde, sem diferença significativa entre as regiões nas questões relativas a uso e à opinião. As diferenças inter-regionais sobre conhecimento não impactaram no uso e na opinião dos adolescentes sobre anticoncepção de emergência. Programas nacionais devem ser conduzidos para melhorar o conhecimento sobre o método.

Conhecimento Sobre Os Efeitos Dos Contraceptivos Hormonais Por Acadêmicas Da Saúde

“…A proporção de utilização de métodos comportamentais, entre eles a tabelinha e o coito interrompido, foi condizente com estudos tanto da população específica da área da saúde da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) (16) , quanto na população feminina em geral, dos setores público e privado de Sergipe (8) . Tais métodos também podem tornar essas jovens vulneráveis a gestações não planejadas e não conferem proteção contra DSTs.…”

O atendimento farmacêutico às consumidoras da contracepção de emergência

“…Não é de desprezar que 24,3% dos respondentes não se recorde do número de vezes que usou tal contraceptivo, sugerindo que ele pode ser utilizado com mais frequência entre profissionais de saúde. Conhece-se um pouco sobre o uso da contracepção de emergência entre universitárias de cursos de ciências da saúde (Chofakian, 2017;Silva et al, 2010), mas seria interessante também saber o quanto esse recurso é acionado entre trabalhadoras das áreas de saúde.…”

Contraception in adolescence: knowledge, chosen methods and criteria adopted

“…[1][2] With the exercise of their sexuality adolescents are exposed to various risks, which is also a period of extreme vulnerability. [3][4] When assessing adolescents' knowledge about contraceptive methods (MACs) it is evident in the gaps between knowledge and good practice. Studies show that adolescents of lower age and lower education become sexually active earlier, having less knowledge about MACs, while the older age, higher education and high family income have more knowledge.…”

“…15,4 This is a widespread contraception, through numerous educational campaigns, since it is one of the few methods which gives the double individual protection. 4 The acquisition of skills should be made possible through the educational practices in order to make possible the decision-making in search of a better quality of life.…”

“…15,4 This is a widespread contraception, through numerous educational campaigns, since it is one of the few methods which gives the double individual protection. 4 The acquisition of skills should be made possible through the educational practices in order to make possible the decision-making in search of a better quality of life. The nurse has a primary role, along with this population group, in developing these individual and collective educational practices, ensuring their human rights, the development of their sexuality, consenting to equity and respect between genders.…”