Avaliação em saúde sexual e reprodutiva

Abstract

Knowledge in reproductive health and sexuality has made great strides as the result of research training initiatives. An important example is the Inter-Institutional Training Program for Research Methodology in Gender, Sexuality, and Reproductive Health, involving the

Orientação quanto à queixa escolar relativa a adolescentes: especificidades

“…Concordamos com Barros (2002) que os adolescentes não constituem um grupo homogêneo, pois diferentes vivências e culturas impõem necessidades e formas particulares de experimentar a adolescência. Tal compreensão endossa a importância de entrarmos em contato com as singularidades dos adolescentes com os quais estamos trabalhando.…”

Comportamento Sexual e Autoestima em Adolescentes

“…A questão também precisa ser vista por outro ângulo, afinal Barros (2002) afirma que tabus e preconceitos fazem com que as pessoas evitem buscar cuidados especializados, principalmente adolescentes do sexo feminino, que precisam de especial atenção, já que, pelo Ministério da Saúde (2010), em diversos casos de DST, não é fácil distinguir os sintomas das reações orgânicas comuns do organismo feminino.…”

“…No Brasil, tem-se ampliado o acesso ao preservativo dos jovens com mais de 14 anos e que estão na escola, assim como cresce o número de escolas que desenvolvem atividades de prevenção das DST/AIDS dedicadas a essa faixa etária, em geral por meio de palestras e distribuição de material educativo (Paiv a et al, 2006). É na fase adolescente que ocorre o início do exercício da sexualidade com parceiros (Heilborn et al, 2002), juntamente com a afirmação social da identidade sexual e a consolidação da orientação sexual (Barros, 2002). Também se espera que o adolescente adquira habilidade para o desenvolvimento de relacionamentos íntimos.…”

Tecnologias leves no cuidado do enfermeiro a mulheres no Consultório na Rua

“…A população em situação de rua é definida como "grupo populacional heterogêneo que possui em comum a pobreza extrema, os vínculos familiares interrompidos ou fragilizados e a inexistência de moradia convencional regular, e que utiliza os logradouros públicos e as áreas degradadas como espaço de moradia e de sustento, de forma temporária ou permanente, bem como as unidades de acolhimento para pernoite ou como moradia provisória" (1) . Embora a população em situação de rua seja composta predominantemente por homens (1)(2) , as mulheres apresentam condições de maior vulnerabilidade nas ruas, em um contexto complexo e estigmatizante, permeado por preconceitos, invisibilidade, violação da intimidade, violência física e sexual, exploração sexual, desigualdade de gênero e de direitos de saúde e sociais (3)(4)(5)(6) .…”

“…Nas ruas, as mulheres apresentam piores condições de saúde física e mental, maior risco de morte prematura, de desenvolvimento de doenças crônicas, aquisição de infecções sexualmente transmissíveis, afecções ginecológicas e maior risco de gestações não intencionais, contribuindo para a perpetuação do ciclo da pobreza e da miséria, além de práticas de aborto inseguro (3,4,6,7) . Reconhecer a história, o contexto de vida, as subjetividades e as necessidades de saúde dessas mulheres tem o potencial de subsidiar estratégias de trabalho e promover o cuidado integral, fundamentado nos princípios do Sistema Único de Saúde (SUS) e na garantia dos direitos sociais (5) .…”