Healthcare organizations, linguistic communities, and the emblematic model of palliative care

O Ensino De Cuidados Paliativos Na Formação Do Nutricionista

“…É importante demonstrar atenção, calma e disponibilidade para a escuta e, com isso, oferecer ao paciente a sensação de segurança e confiança suficiente para expressar seus medos e ansiedades. 7,11 Considerando esses princípios em situações de impossibilidade de cura, a humanização do cuidado requer compaixão, comunicação, diálogo e abordagens de baixo custo para controle dos sintomas, o que corresponde a reconsiderar algumas reflexões relativas aos aspectos éticos envolvidos nos CP. Estes, como uma necessidade emergente na área de saúde, envolvem uma equipe multidisciplinar voltada a esforços transdisciplinares, no sentido de fornecer suporte aos pacientes e seus familiares.…”

“…Com isso, cresce em relevância uma nova modalidade de atenção -os cuidados paliativos (CP) -que se distingue pela adoção de abordagens comunicativas de cunho holístico, buscando transcender o modelo assistencial hegemônico, ao se basear na formação de profissionais para o suporte terapêutico humanizado e centrado nos pacientes durante todas as fases da doença, na morte e no pós-óbito. 6,7 Embora a necessidade dessa assistência diferenciada venha crescendo em nível mundial, os países em desenvolvimento enfrentam dificuldades na priorização e institucionalização dos CP. 8 Há várias décadas, a implantação dos CP no Brasil tem encontrado alguns obstáculos, como a carência de verba para desenvolvimento e investimento em pesquisas, a ausência de política governamental específica, a deficiência no treinamento e capacitação profissional, além da ausência de estruturas assistenciais ou modalidades específicas de atenção.…”

As novas tecnologias de autocuidado e os riscos do autodiagnóstico pela Internet

“…O lugar vacante das tecnologias para interlocuções deixa-se entrever nos estudos que dão conta das demandas por redes solidárias e grupos de apoio que habilitem à autonomia das livres decisões fundamentadas no diálogo com profissionais que adotem tais premissas (5). O desafio da comunicação, no seu senso mais amplo, tem-nos proposto o encontro com a alteridade em novos formatos de assistência (15), centrados no protagonismo de pacientes e nas partilhas intersubjetivas para estabelecimento de parcerias perenes.…”