“…Assim, a observação de inconsistências no SIM tem levado as secretarias municipais e estaduais de saúde a terem maior preocupação com o preenchimento de outras variáveis que não sofrem crítica pelo sistema, como ocupação, local de ocorrência do evento, entre outros. 2,5 No presente estudo, objetivou-se validar, nas declarações de óbitos por causas externas de menores de 20 anos residentes no Recife em 1995, outras variáveis que não a causa básica, considerando: (a) a importância dessas variáveis para delinear o perfil da população atingida; (b) a ausência, na literatura consultada, de estudos envolvendo validação dessas variáveis para o Recife; e (c) a possibilidade de trazer subsídios ao setor público para melhorar a coleta e a crítica dos dados do SIM, fazendo com que dados com maior validade sejam produzidos e que, uma vez divulgados, possam colaborar para que a sociedade conheça melhor seu processo de violência e assuma as decisões mais adequadas para enfrentá-lo. Quando da coleta de dados, observou-se que as variáveis data de nascimento, instrução, ocupação, residência, bem como instrução e ocupação dos pais (em caso de óbitos de menores de um ano), não eram preenchidas no IML.…”