“…Junto a esta mesma referência é relatada a questão da pobreza multidimensional e que a queda desta pobreza no Brasil foi de 76% entre 2004 e 2012. A pobreza multidimensional considera: renda, se as crianças e adolescentes até 17 anos estão na escola, os anos de escolaridade dos adultos, o acesso à água potável e saneamento, eletricidade, condições de moradia e, finalmente, a bens(2016) indica que em 2015, apenas 62 indivíduos detinham a mesma riqueza que 3,6 bilhões de pessoasa metade mais afetada pela pobreza da humanidade; também que: a riqueza das 62 pessoas mais ricas do mundo aumentou em 45% nos cinco anos decorridos desde 2010o que representa um aumento de mais de meio trilhão de dólares (US$ 542 bilhões) nessa riqueza, que saltou para US$ 1,76 trilhão.A organização também indica, tendo como base a referência do Credit Suisse (Ibid., classes superiores que de forma surpreendente, conforme os autores também expõem, e não se desestabiliza, ignorando inclusive transformações profundas na base econômica nacional. As classes superiores permanecem imunes às tentativas de combate à desigualdade, conformando uma sólida e poderosa aliança de interesses que resiste a qualquer mudança no anacrônico quadro distributivo brasileiro(Ibid., 2005, p. 29).…”