“…Afinal, ainda funcionava como a ponta de lança da administração do Estado na lida com a população, transformada, por canetada recente, em cidadãos. Seus membros, os policiais, entre praças e ofi ciais, em sua maioria rescaldo do regime anterior, foram premidos a ajustar, de afogadilho, seu tirocínio "tradicional" às exigências dessa situação liminar (Rosemberg, 2010). Sob a marca do improviso, ganharam a companhia de novos companheiros, engajados para preencher as fi leiras de acordo com o projeto de expansão da força policial, enquadrado por um discurso de militarização que começava a se avolumar e que culminaria na imagem lapidada pelo presidente do estado Albuquerque Lins, em 1909, de que a Força Pública de São Paulo havia se transformado num "pequeno exército paulista" (Andrade e Câmara, 1982).…”