“…A despeito de o neoliberalismo propagar o recuo do papel do Estado, é preciso reconhecer que, no contexto da globalização econômica, os Estados nacionais desempenham um papel ativo, aliados a outros agentes da globalização, especialmente outros Estados, na execução de uma agenda internacional do capital. Assim, o Estado é ainda uma característica proeminente no cenário das políticas educacionais, e, apesar de não ser mais um "Estado nacional", nem um "Estado executivo eficiente", continua sendo o coordenador em último recurso, assim como o "lugar para onde se dirigir quando os outros agentes de governança falham", da mesma maneira que, o único meio quando os problemas centrais parecem não estar resolvidos (DALE, 2010(DALE, , p. 1106. E nesse contexto, ao mesmo tempo, é crucial para o Estado o desenvolvimento da forma política do neoliberalismo, geralmente chamada de Nova Gestão Pública, destacando como uma das suas características-chave "o fato de, em conformidade com o neoliberalismo, não funcionar contra o Estado, mas através dele" (DALE, 2010, p. 1104, grifos do autor).…”