2009
DOI: 10.1590/s0101-73302009000200010
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História, epistemologia marxista e pesquisa educacional brasileira

Abstract: RESUMO:A partir das últimas décadas do século XX, notadamente com a crise do marxismo, o campo da história da educação passou a contar com a hegemonia da Nova História. Desde então, os objetos de estudo passaram a privilegiar a história das mentalidades, da vida cotidiana, das mulheres, do microacontecimento educacional etc. A "história em migalhas" em que se transformou grande parte da história da produção acadêmica nessa área está diretamente relacionada com a concepção historiográfica que abandonou a preocu… Show more

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“…No fim do século XIX e começo do século XX, o Presentismo/Historicismo, entendendo de maneira diferente essa questão, postulam que o historiador não é neutro e é influenciado pela cultura e que o conhecimento histórico sobre o passado é elaborado a partir do ponto de vista do presente, assim persistiu certo relativismo/subjetivismo ao conhecimento histórico do ponto de vista dessa corrente. No materialismo, por sua vez, a história é objetiva, não há espaço para o relativismo e sim se estruturam verdades parciais em busca da verdade objetiva e o historiador também é influenciado pelo meio/classe que faz parte (Bittar & Ferreira Jr, 2009). Essa reflexão nos parece pertinente, pois, como aponta Barros (2011), as correntes teóricas sobre a ciência da História se diferenciam fundamentalmente em três aspectos: (1) objetividade ou subjetividade presentes ou não no desenvolvimento do conhecimento histórico;…”
Section: Instrumento De Investigação: Gravações Das Reuniõesunclassified
“…No fim do século XIX e começo do século XX, o Presentismo/Historicismo, entendendo de maneira diferente essa questão, postulam que o historiador não é neutro e é influenciado pela cultura e que o conhecimento histórico sobre o passado é elaborado a partir do ponto de vista do presente, assim persistiu certo relativismo/subjetivismo ao conhecimento histórico do ponto de vista dessa corrente. No materialismo, por sua vez, a história é objetiva, não há espaço para o relativismo e sim se estruturam verdades parciais em busca da verdade objetiva e o historiador também é influenciado pelo meio/classe que faz parte (Bittar & Ferreira Jr, 2009). Essa reflexão nos parece pertinente, pois, como aponta Barros (2011), as correntes teóricas sobre a ciência da História se diferenciam fundamentalmente em três aspectos: (1) objetividade ou subjetividade presentes ou não no desenvolvimento do conhecimento histórico;…”
Section: Instrumento De Investigação: Gravações Das Reuniõesunclassified
“…Ressaltamos que a questão epistemológica que se subsidia na compreensão pós-moderna, tem pulverizado a pesquisa isolando as questões econômicas das questões sociais e políticas; impedindo a compreensão de como o modo de produção capitalista incide nas diferentes formas de análise da realidade (BITTAR;FERREIRA JUNIOR, 2009). Assim, retomamos a questão da formação e dos processos sociais que ocorrem na sociedade provenientes da luta de classes, categoria importante para entender como a sociedade capitalista se organiza e como a educação é pensada neste processo contraditório.…”
Section: De Que Lugar Falamos?unclassified
“…Os resultados se constituem, na maioria das vezes, em micro-histórias da educação que não dão conta de explicar nem mesmo o próprio sentido do objeto investigado. (BITTAR;FERREIRA JUNIOR, 2009, p. 492).…”
Section: )unclassified