RESUMO Neste artigo objetiva-se apresentar contribuições do paradigma indiciário para a análise de narrativas em pesquisas do campo da Educação. O paradigma indiciário, estudado e utilizado pelo historiador italiano Carlo Ginzburg, possibilita interpretar a realidade, algumas vezes opaca, em busca de características menos vistosas, de indícios que permitam decifrá-la e compreendê-la. Porém, constatou-se que há uma utilização restrita do paradigma indiciário no Brasil, e por esse motivo surgiram perguntas: que contribuições o paradigma indiciário traz para a análise de narrativas? E que elementos considerar, à procura de indícios? Esta pesquisa é de cunho teórico e constitui-se como um recorte da tese de doutorado do primeiro autor.
O presente artigo tem como objetivo mostrar/discutir o processo de criação de um Objeto de Aprendizagem (OA) para o ensino de cálculos aritméticos (mentais, com calculadora, com algoritmos: exatos e aproximados) no Ensino Fundamental. Tal OA é um software com características multimídia no formato pronto. Para a criação do OA, utilizou-se da “Metodologia de concepção e desenvolvimento de aplicações educacionais”. Ao final da pesquisa, como produto final, foi criada a PoliKalc: um OA para o ensino e a aprendizagem de cálculos aritméticos. Nesse trabalho, mostraremos as implicações inerentes ao processo de criação de um software quando os sujeitos envolvidos focam o olhar para algumas questões trazidas por pesquisas da área de Educação de Matemática. Deste modo, pretendemos mostrar um caminho possível para a elaboração de softwares educativos pensados para o ensino e a aprendizagem da Matemática.
<p>Neste artigo, objetivamos apresentar um recorte de uma pesquisa de mestrado, no qual buscamos compreender quais as possibilidades de inter-relação entre a teoria marxista e a organização do ensino de Matemática. Para isso, investigamos o processo de significação de sujeitos-participantes de um grupo de estudos e pesquisas ao discutirem coletivamente pressupostos da obra marxista para a organização do ensino de Matemática. A partir da análise interpretativa, constatamos que um ponto de aproximação, entre a obra marxista com a organização do ensino de Matemática na perspectiva lógico-histórica, está associado à compreensão de como se dá o desenvolvimento do conhecimento por meio da ótica do materialismo histórico-dialético. Os dados construídos pela pesquisa revelaram a necessidade de reflexão conjunta sobre pressupostos da teoria marxista para a organização do ensino de Matemática.</p><div><div><p> </p></div></div>
O objetivo deste artigo é discutir possíveis conexões entre histórias infantis e matemática a partir das produções das professoras no contexto da formação continuada propiciado pelo Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (PNAIC). A proposta do estudo foi identificar nas estruturas das obras se prevalecia a intenção de conectar a história com a matemática, se a matemática foi apresentada apenas como adereço ou se a própria história foi elaborada como pretexto para explorar conteúdos matemáticos. Foram analisadas 22 histórias infantis. Pela análise interpretativa das histórias percebemos livros: (1) sem história, onde prevalecem tarefas e/ou situações problemas; (2) com história e que continham tarefas e/ou situações-problema envolvendo conteúdos matemáticos que a professora poderia utilizar; (3) em que prevalece o conteúdo a ser ensinado, a história é entendida como história-pretexto e; (4) com história em que prevalece a história, o livro está organizado de forma literária e tem as características de histórias infantis. Verificamos a existência de conexões frágeis, intermediárias e fortes nas produções das professoras. Concluímos que o processo de criação de enredo e personagens, aliado aos conhecimentos matemáticos, não é uma tarefa simples. Ser leitora de histórias infantis não significa que há o conhecimento dos elementos necessários para a criação de uma. Cabe à proposta de formação continuada apresentar o processo de criação de histórias infantis e discutir suas características.
ResumoO objetivo deste artigo é apresentar o papel que assumiu um grupo de estudos e pesquisas no processo de significação dos seus sujeitos-participantes no que diz respeito à organização do ensino de Matemática na perspectiva lógico-histórica. A investigação é qualitativa, e se constituiu em um estudo de caso fundamentado na teoria histórico-cultural. Os resultados revelaram que a constituição de espaços coletivos de discussão sobre a organização do ensino de Matemática contribui tanto para superar a competência individual dos sujeitos quanto para pensar a formação dos professores e futuros professores como uma atividade compartilhada.Palavras-chave: Educação matemática histórico-cultural, Organização do ensino de matemática, Grupos de estudos, Processo de significação.AbstractThe purpose of this article is to present the role of a group of studies and research has assumed in the making-meaning process of its subject-participants concerning the organization of mathematics teaching in the logical-historical perspective. The investigation is qualitative and constituted a case study based on the cultural-historical theory. The results revealed that the constitution of collective spaces for discussion on the organization of the Mathematics teaching contributes both to overcome the individual competence of the subjects and to think about teachers' and future teachers' education as a shared activity.Keywords: Cultural-historical mathematics education, Mathematics teaching organization, Study groups, Process of Signification.ResumenEl propósito de este artículo es presentar el papel que un grupo de estudios e investigaciones ha asumido en el proceso de creación de significado de sus sujetos-participantes en la organización de la enseñanza de las matemáticas en la perspectiva lógico-histórica. La investigación es cualitativa y constituye un estudio de caso basado en la teoría histórico-cultural. Los resultados revelaron que la constitución de espacios colectivos de discusión sobre la organización de la enseñanza de la Matemática contribuye tanto a superar la competencia individual de las asignaturas como a pensar en la formación de docentes y futuros docentes como una actividad compartida.Palabras clave: Educación matemática histórico-cultural, Organización de la enseñanza de la matemática, Grupos de estudio, Proceso de significación.
O objetivo deste artigo é discutir possíveis conexões entre histórias infantis e matemática a partir das produções das professoras no contexto da formação continuada propiciado pelo Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (PNAIC). A proposta do estudo foi identificar nas estruturas das obras se prevalecia a intenção de conectar a história com a matemática, se a matemática foi apresentada apenas como adereço ou se a própria história foi elaborada como pretexto para explorar conteúdos matemáticos. Foram analisadas 22 histórias infantis. Pela análise interpretativa das histórias percebemos livros: (1) sem história, onde prevalecem tarefas e/ou situações problemas; (2) com história e que continham tarefas e/ou situações-problema envolvendo conteúdos matemáticos que a professora poderia utilizar; (3) em que prevalece o conteúdo a ser ensinado, a história é entendida como história-pretexto e; (4) com história em que prevalece a história, o livro está organizado de forma literária e tem as características de histórias infantis. Verificamos a existência de conexões frágeis, intermediárias e fortes nas produções das professoras. Concluímos que o processo de criação de enredo e personagens, aliado aos conhecimentos matemáticos, não é uma tarefa simples. Ser leitora de histórias infantis não significa que há o conhecimento dos elementos necessários para a criação de uma. Cabe à proposta de formação continuada apresentar o processo de criação de histórias infantis e discutir suas características.
O presente estudo, elaborado no formato de carta, tem como remetentes dois Educadores Matemáticos que participaram das ações do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (PNAIC), nos três primeiros anos do programa e que seguem interpretando essa experiência. Ao propor que as professoras escrevessem cartas endereçadas a elas mesmas no passado, três anos atrás, os narradores se questionam: “O que revelam as cartas produzidas por professoras em contexto de formação continuada?” Ao investigar o conteúdo dessas cartas, tem-se por objetivo refletir sobre as ações do PNAIC, a partir dos indícios encontrados nas narrativas das professoras. As cartas revelaram trajetória profissional caracterizada pela resiliência docente e evidenciaram que o PNAIC se constituiu em espaço de diálogo entre os pares, como uma oportunidade de manter-se em formação e como disparador para mudanças na forma de alfabetizar as crianças.
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