O objetivo deste artigo é discutir possíveis conexões entre histórias infantis e matemática a partir das produções das professoras no contexto da formação continuada propiciado pelo Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (PNAIC). A proposta do estudo foi identificar nas estruturas das obras se prevalecia a intenção de conectar a história com a matemática, se a matemática foi apresentada apenas como adereço ou se a própria história foi elaborada como pretexto para explorar conteúdos matemáticos. Foram analisadas 22 histórias infantis. Pela análise interpretativa das histórias percebemos livros: (1) sem história, onde prevalecem tarefas e/ou situações problemas; (2) com história e que continham tarefas e/ou situações-problema envolvendo conteúdos matemáticos que a professora poderia utilizar; (3) em que prevalece o conteúdo a ser ensinado, a história é entendida como história-pretexto e; (4) com história em que prevalece a história, o livro está organizado de forma literária e tem as características de histórias infantis. Verificamos a existência de conexões frágeis, intermediárias e fortes nas produções das professoras. Concluímos que o processo de criação de enredo e personagens, aliado aos conhecimentos matemáticos, não é uma tarefa simples. Ser leitora de histórias infantis não significa que há o conhecimento dos elementos necessários para a criação de uma. Cabe à proposta de formação continuada apresentar o processo de criação de histórias infantis e discutir suas características.
O objetivo deste artigo é discutir possíveis conexões entre histórias infantis e matemática a partir das produções das professoras no contexto da formação continuada propiciado pelo Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (PNAIC). A proposta do estudo foi identificar nas estruturas das obras se prevalecia a intenção de conectar a história com a matemática, se a matemática foi apresentada apenas como adereço ou se a própria história foi elaborada como pretexto para explorar conteúdos matemáticos. Foram analisadas 22 histórias infantis. Pela análise interpretativa das histórias percebemos livros: (1) sem história, onde prevalecem tarefas e/ou situações problemas; (2) com história e que continham tarefas e/ou situações-problema envolvendo conteúdos matemáticos que a professora poderia utilizar; (3) em que prevalece o conteúdo a ser ensinado, a história é entendida como história-pretexto e; (4) com história em que prevalece a história, o livro está organizado de forma literária e tem as características de histórias infantis. Verificamos a existência de conexões frágeis, intermediárias e fortes nas produções das professoras. Concluímos que o processo de criação de enredo e personagens, aliado aos conhecimentos matemáticos, não é uma tarefa simples. Ser leitora de histórias infantis não significa que há o conhecimento dos elementos necessários para a criação de uma. Cabe à proposta de formação continuada apresentar o processo de criação de histórias infantis e discutir suas características.
O presente estudo, elaborado no formato de carta, tem como remetentes dois Educadores Matemáticos que participaram das ações do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (PNAIC), nos três primeiros anos do programa e que seguem interpretando essa experiência. Ao propor que as professoras escrevessem cartas endereçadas a elas mesmas no passado, três anos atrás, os narradores se questionam: “O que revelam as cartas produzidas por professoras em contexto de formação continuada?” Ao investigar o conteúdo dessas cartas, tem-se por objetivo refletir sobre as ações do PNAIC, a partir dos indícios encontrados nas narrativas das professoras. As cartas revelaram trajetória profissional caracterizada pela resiliência docente e evidenciaram que o PNAIC se constituiu em espaço de diálogo entre os pares, como uma oportunidade de manter-se em formação e como disparador para mudanças na forma de alfabetizar as crianças.
Resumo Que expressões do pensamento geométrico são manifestadas por professoras participantes de uma rede de aprendizagem e desenvolvimento da docência? Essa problemática suscitou o interesse em investigar a rede, um espaço de formação que integrou professoras iniciantes, experientes e futuras professoras que ensinam e ensinarão Matemática. Objetivou-se analisar expressões do pensamento geométrico dessas participantes, manifestadas em seus registros, que revelaram inquietações relacionadas (1) ao papel da linguagem e das representações em aulas de geometria; (2) aos atributos definidores das figuras geométricas; (3) à localização e movimentação no espaço. Esta pesquisa é qualitativa e se utiliza de dados construídos em fóruns de discussão, nos quais se estabeleceu um diálogo online. Por meio da identificação das expressões do pensamento geométrico, indicou-se, para a área de formação de professoras que ensinam Matemática, uma proposta de formação com professoras que parta de suas práticas, crenças e/ou concepções, no intuito de criar um ambiente que viabilize a reflexão sobre o que se faz e como se faz. Compreendeu-se que uma formação com professoras vai além da explicação de conceitos matemáticos e da apresentação, às participantes, de metodologias alternativas de ensino. O diálogo estabelecido em uma rede de formação se pauta no valor das ações que os sujeitos envolvidos realizam no cotidiano da escola.
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