Uma pesquisa, felizmente, nunca é resultado do trabalho de um indivíduo isolado. Sempre envolve muitos sujeitos, que ao ler esboços, escutar idéias e lamúrias, oferecem calorosa acolhida, afeto, carinho, "puxões de orelha" e incentivos. A eles dedico esta pesquisa e especialmente estas palavras.Para agradecer a Rê, esposa e companheira, que, a cada momento do trabalho, viveu muitas alegrias e tantas angústias, a palavra, uma das formas de simbolizar a realidade, parece não conseguir expressar o que deveras sinto. Dizem que é muito difícil expressar a dor extremada, deveriam acrescentar a essa máxima o quão difícil é expressar o amor arrebatador. Tentei formular, articular palavras, mas não o consegui.Assim, fui ao nosso passado, num velho escrito, e nele encontrei uma reminiscência de seu significado em minha existência, fiquei feliz em saber que ainda expressa o que sinto. Acompanhadas deste preâmbulo, são minhas palavras de agradecimento a ela:
Sois o meu Sol
Sem ti
Sussurro
Como cometa
Errante Por galáxias
DistantesA mis padres, Francisca e Andrés, que me deram "régua e compasso", as primeiras ferramentas, para que eu pudesse errar pelo mundo afora. A mi tia Adelina, por ter me encantado com suas histórias em meus primeiros anos de vida. Aos meus familiares do Chile, na distante VIII Región e aos meus familiares do Brasil, da Paulicéia Desvairada, de Ribeirão Preto, de São Carlos e de Bauru, pelo carinho e afeto.Aos colegas do GEPEFE, Grupo de Estudos e Pesquisas sobre Formação do Educador, pela calorosa acolhida, pelas críticas e sugestões e por ter como eixo norteador o trabalho coletivo -uma pesquisa dialogada, além de ser mais gratificante, é muito mais saborosa. Especialmente ao Uirá, grande interlocutor, irmão e companheiro durante esses anos de pesquisa.Aos amigos João, Andréa e Selma, por lerem os primeiros esboços e perceberem naqueles garatujos um caminho a ser trilhado. À Elenice, pela cuidadosa e carinhosa leitura e pela revisão deste trabalho, sua palavra de ânimo foi grande combustível para minha escrita. Ao Alê, pelo auxílio na transcrição da entrevista em debate. À hermana Maria Paula, pelas palavras de ânimo e pelo apoio na tradução do resumo.Aos muitos amigos que conheci durante os anos do curso de História na "Fefeleche" da USP, aos que se agregaram, a outros tantos que nos encantaram com conversas, festas, cinemas, teatros, almoços.Aos colegas da Stance, a Fran pela ajuda, amizade e orientação e a Ana Maria pela compreensão e apoio nesta reta final.Aos colegas da Cooperativa Educacional da cidade de São Paulo, muito desta pesquisa germinou naquele ambiente, principalmente, devido ao trabalho em equipe.Especialmente à coordenadora Suzir, para quem o trabalho docente tem de ser pautado no estudo e no debate. Aos professores A., E. e R., por terem aberto suas portas. Sem suas palavras este estudo não teria nascido. À professora J., que também abriu suas portas, no entanto, e infelizmente, em razão de problemas relativos à agenda, não pôde participar da entrevista em debate, em razão disso não ...