2010
DOI: 10.1590/s0101-66282010000200011
|View full text |Cite
|
Sign up to set email alerts
|

Mercantilização do ensino superior e o Serviço Social brasileiro

Help me understand this report

Search citation statements

Order By: Relevance

Paper Sections

Select...
1

Citation Types

0
0
0
3

Year Published

2016
2016
2018
2018

Publication Types

Select...
2
1

Relationship

0
3

Authors

Journals

citations
Cited by 3 publications
(3 citation statements)
references
References 0 publications
0
0
0
3
Order By: Relevance
“…As ações de seu governo pautaram-se no desmonte da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, havendo ênfase no ensino de graduação, embora cada vez mais precário, sobretudo em termos do trabalho docente e restrito às exigências do mundo do capital. Nesse ínterim de reordenamento do Ensino Superior, a lógica do mercado atravessa o interior das universidades públicas e o incentivo às privadas, destacando as seguintes iniciativas: redução progressiva de recursos para universidade pública; oferta de cursos pagos (de graduação e pós-graduação nas privadas e, especialmente, de pós-graduação lato sensu no interior das universidades públicas); estabelecimento de parcerias entre IES públicas e empresas para realização de assessorias e consultorias; venda dos cursos de curta duração, através das políticas de extensão universitária; criação de mestrados profissionalizantes, em parcerias entre empresas públicas e privadas; não realização de concursos públicos durante oito anos, forçando a contratação de professores substitutos; congelamento salarial durante seus dois mandatos; aposentadorias de docentes forçadas, devido às perdas de direitos advindas da Reforma Previdenciária de 1998; incentivo e regulação da participação do setor privado na educação superior, ampliando em 12,5% suas vagas (de 70,8% para 83,3% até 2002) (LIMA, 2010;PEREIRA, 2012;SANTOS, 2010).…”
Section: A Política De Educação Para O Ensino Superior Nos Anos 2000unclassified
“…As ações de seu governo pautaram-se no desmonte da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, havendo ênfase no ensino de graduação, embora cada vez mais precário, sobretudo em termos do trabalho docente e restrito às exigências do mundo do capital. Nesse ínterim de reordenamento do Ensino Superior, a lógica do mercado atravessa o interior das universidades públicas e o incentivo às privadas, destacando as seguintes iniciativas: redução progressiva de recursos para universidade pública; oferta de cursos pagos (de graduação e pós-graduação nas privadas e, especialmente, de pós-graduação lato sensu no interior das universidades públicas); estabelecimento de parcerias entre IES públicas e empresas para realização de assessorias e consultorias; venda dos cursos de curta duração, através das políticas de extensão universitária; criação de mestrados profissionalizantes, em parcerias entre empresas públicas e privadas; não realização de concursos públicos durante oito anos, forçando a contratação de professores substitutos; congelamento salarial durante seus dois mandatos; aposentadorias de docentes forçadas, devido às perdas de direitos advindas da Reforma Previdenciária de 1998; incentivo e regulação da participação do setor privado na educação superior, ampliando em 12,5% suas vagas (de 70,8% para 83,3% até 2002) (LIMA, 2010;PEREIRA, 2012;SANTOS, 2010).…”
Section: A Política De Educação Para O Ensino Superior Nos Anos 2000unclassified
“…Este contexto se expressa, de um lado, pela existência de propostas inovadoras no campo da gestão e das metas educacionais a serem alcançadas e, de outro, pela convivência com processos precários no âmbito da formação e no exercício profissional dado pelo ensino a distância, com o aumento das IES privadas. Expressões e tendências que vêm sendo confirmadas por várias pesquisas no campo da educação e do Serviço Social (VALE, 2012;SAMPAIO, 1998;SANTOS, 2010;PAMEZANI, 2013;LEHER, 2013).…”
unclassified
“…documentos e manifestações vem sendo pautados recusando tal política, que têm-se fomentado e seguido as orientações do Banco Mundial mediante seus organismos financeiros multilaterais (BIRD, FMI, OMC, UNESCO, CEPAL) quanto à realização da contrarreforma da educação nos países periféricos.Assim sendo, as políticas e os programas têm-se pautado no princípio da igualdade de oportunidades, este que surge do ideário liberal burguês e que significa a necessidade de eliminar os obstáculos econômicos e sociais dos sujeitos, no que se refere às condições de dispor do acesso ao sistema de ensino concorrencial. Ou melhor, trata-se de reconhecer numa sociedade burguesa, os sujeitos de direitos, típico de uma sociedade de classe e desigual, que só faz sentido quando se cria mecanismos jurídicos que venham amenizar as descriminações, opressões, preconceitos, conterem à ruptura da institucionalidade dos valores burgueses,(SANTOS, 2010).Sob esse ângulo, essas políticas e programas têm buscado propiciar à equalização do acesso e permanência dos jovens à educação superior. O que de fato, vem acontecendo do ponto de vista do acesso, porém, não se verifica diante das condições de permanência.…”
unclassified