“…documentos e manifestações vem sendo pautados recusando tal política, que têm-se fomentado e seguido as orientações do Banco Mundial mediante seus organismos financeiros multilaterais (BIRD, FMI, OMC, UNESCO, CEPAL) quanto à realização da contrarreforma da educação nos países periféricos.Assim sendo, as políticas e os programas têm-se pautado no princípio da igualdade de oportunidades, este que surge do ideário liberal burguês e que significa a necessidade de eliminar os obstáculos econômicos e sociais dos sujeitos, no que se refere às condições de dispor do acesso ao sistema de ensino concorrencial. Ou melhor, trata-se de reconhecer numa sociedade burguesa, os sujeitos de direitos, típico de uma sociedade de classe e desigual, que só faz sentido quando se cria mecanismos jurídicos que venham amenizar as descriminações, opressões, preconceitos, conterem à ruptura da institucionalidade dos valores burgueses,(SANTOS, 2010).Sob esse ângulo, essas políticas e programas têm buscado propiciar à equalização do acesso e permanência dos jovens à educação superior. O que de fato, vem acontecendo do ponto de vista do acesso, porém, não se verifica diante das condições de permanência.…”