Abstract:ResumoContexto: A prevalência do uso prescrito de metilfenidato (MPH) e correlatos ainda é pouco conhecida no Brasil. Objetivo: Estimar a prevalência do uso prescrito de MPH e correlatos em uma amostra populacional de universitários brasileiros. Métodos: Doze mil setecentos e onze universitários foram solicitados a responder a um questionário sobre o uso de drogas. Em relação ao uso na vida de MPH, os universitários foram divididos em dois grupos: usuários de MPH (MPHU) e não usuários de MPH (MPHNU). Um modelo… Show more
“…Em uma pesquisa realizada nas 27 capitais brasileiras, 49% dos 12.711 universitários participantes já haviam experimentado alguma droga ilícita pelo menos uma vez na vida 5 . Além disso, 22,8% (quase 12 milhões de pessoas) de toda a população brasileira, dos 12 aos 65 anos, já fez uso de SPAs -desconsiderando-se álcool e tabaco -, com a frequência de uso maior entre a população universitária quando comparada à população geral 9 . Outro estudo realizado no Estado de São Paulo observou que a frequência de uso de substâncias lícitas e ilícitas pela classe universitária no Brasil é maior do que pela população geral brasileira entre 18 e 24 anos.…”
Cad. Saúde Colet., 2017, Rio de Janeiro, 25 (4) em português e inglês. Resultados: O álcool aparece como a SPA mais consumida, seguida de tabaco e maconha. O uso inicial das SPAs vincula-se à busca de diversão/prazer, e o ambiente universitário é apontado como motivador do uso. São escassos os estudos nacionais que buscam a correlação entre uso de SPAs e melhoramento cognitivo. Conclusão: Conclui-se que as pesquisas nacionais apresentam limitações ao investigar os motivos e as expectativas de uso das SPAs para além do recreativo, por exemplo, a busca por melhoria de notas ou de desempenho acadêmico.Palavras-chave: estudantes; universidades; psicoativos.
AbstractIntroduction: The use of psychoactive substances (PAS) is recognized as a health problem, and can be observed in different
“…Em uma pesquisa realizada nas 27 capitais brasileiras, 49% dos 12.711 universitários participantes já haviam experimentado alguma droga ilícita pelo menos uma vez na vida 5 . Além disso, 22,8% (quase 12 milhões de pessoas) de toda a população brasileira, dos 12 aos 65 anos, já fez uso de SPAs -desconsiderando-se álcool e tabaco -, com a frequência de uso maior entre a população universitária quando comparada à população geral 9 . Outro estudo realizado no Estado de São Paulo observou que a frequência de uso de substâncias lícitas e ilícitas pela classe universitária no Brasil é maior do que pela população geral brasileira entre 18 e 24 anos.…”
Cad. Saúde Colet., 2017, Rio de Janeiro, 25 (4) em português e inglês. Resultados: O álcool aparece como a SPA mais consumida, seguida de tabaco e maconha. O uso inicial das SPAs vincula-se à busca de diversão/prazer, e o ambiente universitário é apontado como motivador do uso. São escassos os estudos nacionais que buscam a correlação entre uso de SPAs e melhoramento cognitivo. Conclusão: Conclui-se que as pesquisas nacionais apresentam limitações ao investigar os motivos e as expectativas de uso das SPAs para além do recreativo, por exemplo, a busca por melhoria de notas ou de desempenho acadêmico.Palavras-chave: estudantes; universidades; psicoativos.
AbstractIntroduction: The use of psychoactive substances (PAS) is recognized as a health problem, and can be observed in different
“…A Adesão 67,74,75,77,78,90,91 Antirretroviral 68, 77 Avaliação 13,14,15,42,66,71,77,90 B Brasil 1,22,24,29,31,32,33,34,35,36,37,38,39,40,41,42,47,55,61,63,65,66,68,71,77,78,79,80,81,82,83,87,88,89,90,91 Brief…”
Section: íNdice Remissivomentioning
confidence: 99%
“…Desse modo, este estudo buscou avaliar as concentrações séricas de RBP4 em pacientes adultos jovens obesos e com sobrepeso, comparando estes resultados com um grupo controle de peso normal e correlacionou a concentração deste biomarcador com dosagens séricas e cálculos relacionados ao desenvolvimento da RI. dos genes do RBP4 ou injeções de RBP4 recombinante induziram rapidamente RI em animais, enquanto que modelos animais knockout para RBP4 aumentaram a SI24 . Ainda postula-se que o RBP4 pode elevar as concentrações de lípidos, especialmente triglicerídios, que pode ser mediada através do seu efeito sobre o metabolismo dos ácidos graxos hepáticos e a regulação da expressão de genes envolvidos no metabolismo dos lipídos25 , infelizmente uma limitação de nosso estudo é não possuir os valores do lipídios em especial triglicerídeos impedindo uma observação e correlação detalhada neste ponto.…”
“…Sua ação ocorre a partir da inibição da recaptação de dopamina e noradrenalina, atuando na melhora da atenção e da concentração e diminuindo eventuais comportamentos impulsivos (10)(11)(12)(13)(14). O cloridrato de metilfenidato também é utilizado no tratamento de indivíduos com narcolepsia, aliviando a sonolência diurna excessiva (15)(16)(17)(18).…”
A presente pesquisa de campo refere-se ao uso indiscriminado de psicoestimulantes, com ênfase no cloridrato de metilfenidato. Este medicamento é indicado para o tratamento do Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) e da narcolepsia. O cloridrato de metilfenidato é um fármaco que age no sistema nervoso central, inibindo a recaptação de dopamina e noradrenalina dos terminais sinápticos. Ele vem sendo usado, sem a orientação medica, de forma a potencializar as funções cognitivas de indivíduos que não possuem nenhum tipo de distúrbio. O objetivo desta pesquisa foi identificar e quantificar o uso não terapêutico do cloridrato de metilfenidato, analisar os efeitos colaterais provocados por tal medicamento e fazer um levantamento do uso de outros psicoestimulantes. A pesquisa foi realizada na Faculdade Anhanguera de Brasília (FAB), com a aplicação de um questionário sobre o uso indiscriminado do cloridrato de metilfenidato ou outros psicoestimulantes pelos estudantes dos cursos de Biomedicina, Enfermagem, Farmácia e Nutrição. A análise dos dados coletados demonstrou que, de um total de 400 entrevistados, 6,0% (n=24) relataram o uso de metilfenidato. Dentre os estudantes que relataram o uso, somente 16,7% (n=4) possuíam o diagnóstico médico de TDAH para o uso terapêutico. Outros autores apontam um aumento crescente na produção e na utilização do cloridrato de metilfenidato. De acordo com a avaliação do questionário respondido pelos alunos da FAB 19,5% dos estudantes revelaram já terem feito uso de algum medicamento para auxiliar os estudos e 57% dos alunos que usaram o cloridrato de metilfenidato como psicoestimulantes o fizeram sem a orientação de um médico.
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