2009
DOI: 10.1590/s0101-33002009000100007
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Em busca do urbano: marxistas e a cidade de São Paulo nos anos de 1970

Abstract: ResumoO presente artigo é um balanço da produção pioneira de intelectuais marxistas que, na década de 1970, procuraram entender os paradoxos do crescimento de São Paulo e, mais amplamente, ensaiaram as primeiras formulações de uma teoria crítica da urbanização na periferia do capitalismo. Agrupados em torno do Cebrap e da FAU-USP, a urgência política do momento, somada à ascendência da interpretação de Manuel Castells, levou-os majoritariamente a encarar a cidade como espaço de consumo coletivo e luta social e… Show more

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“…En el marco de esta nueva configuración y articulación de los actores sociales, la cuestión urbana, concebida de acuerdo a la perspectiva estructuralista de Castells (2006), que entiende la ciudad como el lugar en el que se dan la lucha de clases y la superación del capital y de los conflictos que conforman la historia, y en la que las organizaciones de barrio pasan a ocupar el lugar que ocupaba el proletariado, parece no interesar mayormente a actores menos homogéneos y cuyos propósitos son más efímeros. En una primera etapa, la reproducción de la fuerza de trabajo y su especialización en las ciudades conducía a una ocupación sui géneris, que daba origen a una periferia, expolio y autoconstrucción (Arantes, 2009); a continuación, y como sostiene Pedro Fiori Arantes en su estudio de la reflexión marxista sobre la ciudad de São Paulo, lo concebido en la esfera política puede ponerse a prueba en el ámbito de los partidos y del gobierno. Como dice el autor, no es casualidad que Ermínia Maricato, Nabil Bonduki y Raquel Rolnik crearan un núcleo de urbanistas en el Partido de los Trabajadores.…”
Section: A La Nueva Cuestión Urbanaunclassified
“…En el marco de esta nueva configuración y articulación de los actores sociales, la cuestión urbana, concebida de acuerdo a la perspectiva estructuralista de Castells (2006), que entiende la ciudad como el lugar en el que se dan la lucha de clases y la superación del capital y de los conflictos que conforman la historia, y en la que las organizaciones de barrio pasan a ocupar el lugar que ocupaba el proletariado, parece no interesar mayormente a actores menos homogéneos y cuyos propósitos son más efímeros. En una primera etapa, la reproducción de la fuerza de trabajo y su especialización en las ciudades conducía a una ocupación sui géneris, que daba origen a una periferia, expolio y autoconstrucción (Arantes, 2009); a continuación, y como sostiene Pedro Fiori Arantes en su estudio de la reflexión marxista sobre la ciudad de São Paulo, lo concebido en la esfera política puede ponerse a prueba en el ámbito de los partidos y del gobierno. Como dice el autor, no es casualidad que Ermínia Maricato, Nabil Bonduki y Raquel Rolnik crearan un núcleo de urbanistas en el Partido de los Trabajadores.…”
Section: A La Nueva Cuestión Urbanaunclassified
“…Entendemos que o Estado -agente centralizador e necessário devido ao monopó-lio da violência -em formação se realizou mediante a destruição das relações de produção regionais e, como desdobramento, houve a metropolização -fundada na expropriação da terra -e a desagregação das regiões posta como sua condição material (GIAVAROTTI, 2012). Consideramos que não havia falta de industrialização; esse era o "modo de ser" da industrialização no Brasil, pois a acumulação primitiva 3 , fundada em relações de trabalho assalariado, assume, no Brasil, a particularidade de uma modernização retardatária, mas plenamente inserida no modo de produção capitalista mundial. Essa política econômica empreendida pelo Estado brasileiro buscava realizar um processo de acumulação primitiva que, baseada na exploração de força de trabalho barata, permitiria ao país torna-se competitivo no mercado mundial e eliminar o descompasso de desenvolvimento interno.…”
Section: Introductionunclassified
“…Alves e Silveira (2008) sintetizam a ocupação do território gaúcho em três períodos, definidos pela presença de diferentes agentes colonizadores: o primeiro período marca a vinda de missões jesuíticas espanholas ao estado; o segundo está associado às doações de terras pela coroa portuguesa a militares e tropeiros, durante o século XVIII; e o terceiro diz respeito à chegada de imigrantes europeus ao Rio Grande do Sul, durante o século XIX.…”
Section: Ocupação Do Territóriounclassified
“…A chegada de imigrantes europeus ao Rio Grande do Sul pode ser caracterizada em três fases: a primeira contempla o período que se estende até 1850 e corresponde ao estabelecimento de alemães em São Leopoldo; a segunda e a terceira fase correspondem às migrações internas, primeiro para oeste, a partir de São Leopoldo, e depois, a partir de 1890, para o planalto, que corresponde à ocupação da região de Passo Fundo. (RÜCKERT, 1997, apud FRITZ FILHO, 2009 Alves e Silveira (2008) observam que o processo histórico de ocupação do território gaúcho explica as marcantes desigualdades regionais do estado, que remetem a uma discussão bastante recorrente no meio acadêmico e também presente na agenda governamental.…”
Section: Ocupação Do Territóriounclassified
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