2006
DOI: 10.1590/s0101-33002006000100002
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Uma pobreza diferente? Mudanças no padrão de consumo da população de baixa renda

Abstract: A partir dos dados da PNAD 2004, este artigo aponta alterações no consumo entre a população pobre das regiões metropolitanas brasileiras. Sugere-se que a discrepância entre o aumento do número de pobres e a melhora dos padrões de consumo relaciona-se a um conjunto de transformações estruturais profundas, associadas ao papel das políticas públicas, a variações na estrutura de preços, a mudanças no tamanho da família, à transformação do papel da mulher e a maior oferta de crédito.
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“…Foram visitadas 2.416 residências, e o estudo contou com uma amostra de 5.155 participantes. A prevalência de tabagismo (19,5%, IC95%: 18,1;20,9) foi superior à prevalência nacional (15%) e esteve associada à idade, ao sexo masculino, à falta de escolarização, e a hábitos não saudáveis de estilo de vida como: consumo de álcool, baixo consumo de frutas, verduras e legumes, e ausência de religião. A prevalência de tabagismo foi alta e os resultados requerem intervenções que tenham como foco a cessação do tabagismo e a promoção de um estilo de vida saudável.…”
unclassified
“…Foram visitadas 2.416 residências, e o estudo contou com uma amostra de 5.155 participantes. A prevalência de tabagismo (19,5%, IC95%: 18,1;20,9) foi superior à prevalência nacional (15%) e esteve associada à idade, ao sexo masculino, à falta de escolarização, e a hábitos não saudáveis de estilo de vida como: consumo de álcool, baixo consumo de frutas, verduras e legumes, e ausência de religião. A prevalência de tabagismo foi alta e os resultados requerem intervenções que tenham como foco a cessação do tabagismo e a promoção de um estilo de vida saudável.…”
unclassified
“…Fatores como a ascensão da mulher no mercado de trabalho, a evolução histórica no que se refere aos seus papéis perante a sociedade e a família, fazem desse tipo de consumidora um alvo de interessantes pesquisas e investigações BACHA et al (2010). Para Torres et al (2006), essas mudanças envolvendo a mulher provocaram outras mudanças, como por exemplo, os padrões de consumo das famílias, o que conforme Garcia (2003) deve-se ao fato de que a mulher moderna exerce poder significativo em relação as decisões em família, alterando hábitos e modificando comportamentos. E ainda, um importante aspecto a ser considerado é o fato de que a mulher, a partir do momento em que passou a ganhar seu próprio dinheiro obteve , 1978;SHALINS, 1976, apud McCRACKEN, 2003JYRINKI, 2012;COMASSETTO et al, 2013;GIESBRECHT et al, 2013;LEÃO, 2013;DEMO;GUANABARA, 2015;MAIA;SETTE, 2015;PEREIRA, 2015;VALENZUELA, 2015 CERVO, 1983), teve como finalidade descrever simbolismos existentes nas peças em prata, bem como assinalar aspectos da cultura brasileira que interferem no consumo (MAGALHÃES;ORQUIZA, 2002;VERGARA, 1998).…”
Section: Página140unclassified
“…A metropolização, a redução da pobreza e a ampliação do consumo entre as camadas de baixa renda apresentam-se, assim, como fenômenos inter-relacionados. A redução da pobreza e a expansão recente do consumo entre os estratos inferiores de renda no Brasil explicam-se por um conjunto de fatores de ordens diversas ocorridos na última década (Torres, Bichir & Carpim 2006;Montenegro, 2014). Dentre estes, destacam-se o papel das políticas públicas federais de transferência de renda (principalmente o Bolsa Família e o Brasil sem Miséria), os reajustes do valor do salário mínimo -com o consequente aumento da renda do trabalho-, a redução do tamanho médio das famílias no país, a crescente participação feminina no mercado de trabalho, uma menor variação na estrutura de preços e a maior oferta de crédito.…”
Section: Novos Nexos Entre Pobreza E Consumounclassified