2013
DOI: 10.1590/s0101-32892013000100010
|View full text |Cite
|
Sign up to set email alerts
|

Sem tempo de ser criança: a pressa no contexto da educação de crianças e implicações nas aulas de educação física

Abstract: RESUMO

Help me understand this report

Search citation statements

Order By: Relevance

Paper Sections

Select...
1
1
1
1

Citation Types

0
1
0
10

Year Published

2015
2015
2022
2022

Publication Types

Select...
5
1
1

Relationship

1
6

Authors

Journals

citations
Cited by 14 publications
(11 citation statements)
references
References 4 publications
0
1
0
10
Order By: Relevance
“…Mas que a ela sejam oferecidas possibilidades de poder apropriar do mundo a seu modo, segundo suas singularidades, pois sua percepção da realidade difere demasiadamente do adulto. (MERLEAU-PONTY, 2006;MACHADO, 2010;STAVISKI, SURDI, KUNZ, 2013).…”
Section: Resultsunclassified
See 1 more Smart Citation
“…Mas que a ela sejam oferecidas possibilidades de poder apropriar do mundo a seu modo, segundo suas singularidades, pois sua percepção da realidade difere demasiadamente do adulto. (MERLEAU-PONTY, 2006;MACHADO, 2010;STAVISKI, SURDI, KUNZ, 2013).…”
Section: Resultsunclassified
“…Tal fato foi absorvido de modo tão intenso pelas famílias e instituições escolares desde tenra idade, cujas crianças são condicionadas às práticas que privilegiam o aspecto cognitivo, como se fosse além de uma parte isolada, a mais importante. Isso tende a refletir numa infância comprometida pela supressão do brincar livre e espontâneo, dado que os resultados esperados e mesmo alcançados, sobrepõem à relevância da sua verdadeira essência (HIRSH-PASEK, GOLINKOFF, EYER, 2006;HOLT, 2006;STAVISKI, SURDI, KUNZ, 2013;KUNZ, 2015). Honoré (2009) alerta o fato das crianças viverem em função da elevação dos padrões cognitivos, (des)entendidos como apropriados ao seu desenvolvimento, pensamento este característico do mundo moderno.…”
Section: A Criança E O Brincarunclassified
“…Após a explanação deste conceito, as crianças, finalmente, puderam ser vistas como tal e viver o mundo da sua forma peculiar, focando no momento presente e sem expectativas por resultados, usufruindo de seu "tempo de viver" diferente do adulto. Todavia, por muitas vezes, os pais e professores, no interesse de potencializar capacidades nos pequenos, acabam tornando-os adultos de maneira precoce ao forçar sua participação em diversas aulas e esportes, trazendo ao seu viver um sentido utilitário, roubando-os o que lhes é mais valioso, o tempo de ser criança (STAVISKI et al, 2012).…”
Section: Palavras-chaveunclassified
“…Neste sentido, as preocupações de ordem exclusivamente cognitivista, as atividades com forte orientação no desempenho de habilidades, os exercícios físicos sistematizados, as atitudes que negam vivências baseadas em estereótipos de todas as formas, como tentar prever que este aluno não será um atleta vencedor ou aquela criança não tem genética para tal esporte, ou mesmo tentar "garimpar" talentos, não devem ser eixos que orientem os professores no ensino de crianças, e isto só poderá ocorrer se os professores aprenderem a viver o tempo presente de suas vidas, semelhante com o que acontece no brincar, no qual a atenção dos envolvidos não se encontra em outro lugar que não no que fazem (STAVISKI, SURDI;KUNZ, 2013, p. 125) A educação profissional que prevalece nas escolas, visando ao mercado de trabalho, prejudica esse viver o presente, tão importante para o desenvolvimento das crianças. Viver o presente, segundo Staviski, Surdi e Kunz (2013), não significa abandonar nossas expectativas ou viver de maneira inconsequente.…”
Section: O Brincar E O Se-movimentar Nas Aulas De Educação Física Infunclassified