Jogos e brincadeiras: tempos, espaços e diversidade, é uma obra coletiva organizada em dez capítulos por Tizuko Morchida Kishimoto e com prefácio de João Amado, professor da Universidade de Coimbra.A autora destaca que a publicação é fruto de dissertações e teses defendidas entre 2000 e 2010 na Faculdade de Educação da USP e de investigações com foco em aspectos lúdicos. Os estudos estão estruturados prioritariamente em pesquisas qualitativas, ancoradas em abordagens como a etnográfia e a análise documental. A obra possui abrangência sobre o jogo, o brincar e o brinquedo, situados no contexto histórico e na diversidade cultural brasileira, explorando as potencialidades educativas nos âmbitos formais e informais. Permite compreender a essência da atividade lúdica e contribui para o fomento de políticas públicas legitimando à criança o direito de brincar.
Este estudo investigou como professores de Educação Infantil concebem o ser criança no momento da escolarização. Foram entrevistadas dez professoras de cinco centros municipais de Educação Infantil, conveniados com o PROINFÂNCIA que trabalham com crianças de cinco anos de idade. Utilizou-se para interpretação das respostas a Técnica de Elaboração e Análise de Unidades de Significado proposta por Moreira, Simões e Porto (2005). Com os resultados conclui-se que as professoras veem a Educação Infantil centrada no preparo para o Ensino Fundamental, acarretando prejuízos ao tempo da infância por subtrair seus momentos de brincar.
O estudo propõe-se pesquisar a percepção do corpo em guias educacionais que norteiam o ensino remoto em razão da pandemia do coronavírus. É um estudo qualitativo, de cunho documental, que versa pela análise de dois referenciais, A framework to guide an education response to the covid-19 Pandemic of 2020 (Reimers & Schleicher, 2020), e a Resolução do Conselho Nacional de Educação (CNE)/Conselho Pleno (CP) n.º 2 de 10 de dezembro de 2020 (Brasil, 2020a). Identificamos que os guias selecionados não mencionam corpo, nem tão pouco a corporeidade, que tanto movimenta, expressa e se reinventa. Uma lacuna diante a uma situação que acomete a todos e deve ser compreendida em sua totalidade.
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