2004
DOI: 10.1590/s0101-31732004000200004
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Dilthey: conceito de vivência e os limites da compreensão nas ciências do espírito

Abstract: O propósito sistemático-filosófico da crítica diltheiana da razão histórica traduz-se na busca de apoio do conhecimento objetivo para sua apreensão intuitiva da vida. O presente artigo busca mostrar não só aspectos da trajetória teórica do autor, mas também suas dificuldades e limites.

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“…A vivência agrupa em si mesma os processos intelectuais da concepção do objeto e os processos afetivos envolvidos na atribuição de valor, bem como o estabelecimento de fins. Logo, a vivência é tecida em meio a uma atmosfera de valores, significados, expressões, ideias e ideais concebidos pelo ser humano em suas relações subjetivas e intersubjetivas no mundo 6 . Neste estudo, o objeto delimitado para investigação se constituiu nas vivências dos pais diante da gravidez.…”
Section: Introductionunclassified
“…A vivência agrupa em si mesma os processos intelectuais da concepção do objeto e os processos afetivos envolvidos na atribuição de valor, bem como o estabelecimento de fins. Logo, a vivência é tecida em meio a uma atmosfera de valores, significados, expressões, ideias e ideais concebidos pelo ser humano em suas relações subjetivas e intersubjetivas no mundo 6 . Neste estudo, o objeto delimitado para investigação se constituiu nas vivências dos pais diante da gravidez.…”
Section: Introductionunclassified
“…Para Dilthey, vivência é um 'símbolo verdadeiro da experiência 'plena e não mutilada' da realidade igualmente 'plena e total'' e, por possuir toda a plenitude de características que a compõem, permite ser explicada em sua plenitude, sem qualquer característica fora da vivência, ou seja, 'vivência é sua própria prova' (Amaral 2004).…”
Section: Aspectos Caracterizadores De Vivênciaunclassified
“…Outro aspecto abordado por muitos autores (Amaral, 2004;Fernandes, 2010;Seibt, 2012; Viesenteiner, 2013) é a consciência e a reflexão, que depois de compreendido a 'estrutura hermenêutica' é melhor representado pelos termos 'falta de consciência' e a 'não-reflexão'. A vivência é 'completamente inconsciente e sem determinação racional' (Viesenteiner 2013), ou em outras palavras, 'independente da nossa consciência' (Amaral 2004 Esta abordagem sem determinação racional confere uma dimensão estética a vivência, devendo 'ser unicamente experimentado, ou melhor, 'sentido na pele'' (Viesenteiner, 2013), sendo inclusive caracterizada como sentimento (ou 'Pathos', um contra conceito da razão) (Viesenteiner, 2013), ou paixão (Larrosa, 2002), ou ainda 'como uma sensação' (Visser apud Viesenteiner, 2013).…”
Section: º Gampi Plural 2015 Univille Joinville Scunclassified
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“…Existe uma íntima relação entre a experiência subjetiva mais íntima, enquanto Erlebnis (HUSSERL, 1973b) ou vivência (AMARAL, 2004), e a atividade de trabalho, o que pode implicar, para quem trabalha, tanto consequências positivas quanto negativas da relação ambígua normal/patológico (CANGUILHEM, 1997).…”
Section: Introductionunclassified