1994
DOI: 10.1590/s0101-31731994000100002
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Mito e política: notas sobre o conceito de destino no "jovem" Benjamin

Abstract: Ernani CHAVES!• RESUMO: 0 conceito de mito e uma das chaves para a compreensao do pensamento de Walter Benjamin. 0 objetivo deste texto e reconstituir a genese deste conceito com base em suas primeiras fo rmular;:iies, tal como apresentadas em Destino e carater, texto escrito em 1919. 0 presente artigo se divide em duas partes : na primeira, reconstituimos os argumentos de Benjamin, a partir da filiar;:ao do conceito de destino ao dominio de uma Teoria do Direito e sua necessaria inserr;:ao em um modo de "temp… Show more

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“…Por mais que esse destino se imponha e por mais que o herói da tragédia, tentando fugir, se enrede em sua teia, ainda assim toda sua existência testemunha a busca de forças para lutar contra a ordem imposta pelo destino. A tragédia grega, desse modo, ao mesmo tempo em que participa do mundo do mito, anuncia a sua dissolução (CHAVES, 1994).…”
Section: A Imbricação Entre Direito E Violênciaunclassified
“…Por mais que esse destino se imponha e por mais que o herói da tragédia, tentando fugir, se enrede em sua teia, ainda assim toda sua existência testemunha a busca de forças para lutar contra a ordem imposta pelo destino. A tragédia grega, desse modo, ao mesmo tempo em que participa do mundo do mito, anuncia a sua dissolução (CHAVES, 1994).…”
Section: A Imbricação Entre Direito E Violênciaunclassified
“…Neste artigo, não ofereceremos a resposta a estas questões.Embora devamos admitir que a Crítica faz frente ao mito relação de oposição, por outro lado, por um encaminhamento característico de Verdade e de experiência, esta mesma crítica, desviando-se do caminho da Aufklärung, termina por mostrar que a racionalidade moderna não emancipou-se do mito, fazendo-o repetir-se. Como diz Ernani Chaves em um artigo sobre a crítica da violência, Benjamin "começa a escrever a dialética do esclarecimento" (CHAVES, 1994). De certo modo, também ela, a Kritik, foi antevista no ensaio sobre a linguagem.…”
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