Condicionamento osmótico de sementes de berinjela visando a germinação sob temperaturas baixas

Abstract

Baixas temperaturas por ocasião da semeadura podem atrasar ou inibir a germinação das sementes de berinjela. O condicionamento fisiológico de sementes tem sido utilizado com o objetivo de acelerar a germinação e uniformizar a emergência das plântulas em campo, especialmente em condições adversas. Sementes de berinjela 'Ciça' foram condicionadas em soluções aeradas de KNO3 (0,35 M) ou de polietileno glicol -PEG (30%) durante 24 a 96 horas a 15 e 20°C. As sementes foram colocadas para germinar a 15 e 25°C. Baixas temperaturas diminuíram a velocidade e a percentagem de germinação das sementes. Sementes condicionadas apresentaram germinação superior à das não condicionadas, principalmente em condições de baixas temperaturas. Sementes condicionadas em soluções de KNO3 tiveram melhor desempenho do que as condicionadas com PEG. Não houve efeito da temperatura sobre a resposta das sementes ao condicionamento osmótico, mas períodos de 48 horas em solução de KNO3 favoreceram a germinação das sementes a baixa temperatura. O condicionamento osmótico pode beneficiar a germinação de sementes de berinjela expostas a temperaturas relativamente baixas.

Aspectos fisiológicos e qualidade de mudas da pimenteira em resposta ao vigor e condicionamento das sementes

“…Em sementes com vigor abaixo o condicionamento fisiológico, independente da substância empregada, mantém a taxa de germinação maior que a da testemunha (Tabela 3). Nascimento & Lima (2008) verificaram que o condicionamento favoreceu a germinação de sementes de berinjela (Solanum melongena) expostas ao teste de germinação a baixa temperatura (15 e 20 °C); sendo que estes resultados se assemelham aos obtidos para o envelhecimento no presente estudo, uma vez que germinação a baixa temperatura e envelhecimento acelerado são testes de vigor que expõem as sementes as condições adversas.…”

Physiological quality of osmoprimed eggplant seeds

“…The seed priming can contribute to equal and accelerate seed germination and seedling emergence (BITTENCOURT et al, 2004;KAYA et al, 2006;NASCIMENTO;LIMA, 2008;SANTOS et al, 2008). This treatment consists on the controlled hydration of the seeds, in itiati ng the preparator y processes for germination, but avoiding the radicle protrusion (ASHRAF; FOOLAD, 2005; PANDITA; ANAND; NAGARAJAN, 2007;SANTOS et al, 2008).…”

SYNCHRONIZING THE in vitro GERMINATION OF Psidium guineense Sw. SEEDS BY MEANS OF OSMOTIC PRIMING

“…This priming agent acts by stimulating germination, as it activates the pentose phosphate pathway, providing additional oxygen to the germination process (MARCOS FILHO, 2005). KNO 3 has been successfully used on the seed germination of several crop species, like eggplant (NASCIMENTO et al, 2008), seashore paspalum (SHIM et al, 2008), tomato (NAWAZ et al, 2011), Solanum sessiliflorum (PEREIRA et al, 2012), Pinus bungeana (GUO et al, 2012), Abelmoschus esculentus (SHARMA et al, 2014), and Cercis siliquastrum (HARONI et al, 2015), among others. However, due to its low molecular weight, KNO 3 can penetrate seed tissues and thereby cause phytotoxicity, which is usually more severe with increasing time of seed exposure to the solution (BONOME et al, 2006) and increasing concentrations of the salt.…”

“…Seed priming (PEREIRA et al, 2009), for example, consists in the pre-imbibition of seeds in either osmotic solutions or water, aiming at enabling the occurrence of the initial metabolic stages of germination yet without protrusion of the primary root (NASCIMENTO, 2004), i.e., seeds complete stages I and II of imbibition, which are preparatory for germination, without, however, advancing toward stage III, which is characterized by cell elongation and protrusion of the radicle (SANTOS et al, 2008).…”