Vegetative organ anatomy of Ianthopappus corymbosus Roque & Hind (Asteraceae-Mutisieae)

Abstract

-(Vegetative organ anatomy of Ianthopappus corymbosus Roque & Hind (Asteraceae-Mutisieae). A study on the vegetative organ anatomy of Ianthopappus corymbosus was conducted in order to provide a basis for comparison with the genus Richterago, since this species had been previously included in that genus. The anatomical characters of I. corymbosus that support its exclusion from the genus Richteragon are: epithelial cell organization of adventitious root secretory canals, non-glandular trichomes, and presence of cortical vascular bundles in the stem. In Ianthopappus corymbosus, the underground system consists of rhizophore from which adventitious roots branch off. The subapical meristem of the adventitious root revealed that the ground meristem forms the inner layer which in a meristematic phase, forms 2/3 of the cortex. This layer will differentiate in the endodermis, with Casparian strips, and is referred to as meristematic endodermis. Endodermic secretory canals, limited by four epithelial cells, appear in the region adjacent to the primary phloem. RESUMO -(Anatomia dos órgãos vegetativos de Ianthopappus corymbosusRoque & Hind (Asteraceae-Mutisieae). Estudo sobre a anatomia dos órgãos vegetativos de I. corymbosus foi realizado para servir como base na comparação com o gênero Richterago, o qual incluia anteriormente a espécie em questão. Os caracteres anatômicos de I. corymbosus que podem ser utilizados para a exclusão da espécie do gênero Richterago são: a organização das células epiteliais dos canais secretores das raízes adventícias, o tipo de tricoma tector e a presença de feixes vasculares corticais no caule. O sistema subterrâneo de Ianthopappus corymbosus consiste de um rizóforo, a partir do qual originam-se raízes adventícias. O meristema sub-apical da raiz adventícia revelou que o meristema fundamental origina a camada interna, a qual em fase meristemática, origina 2/3 do córtex. Esta camada irá se diferenciar na endoderme com estrias de Caspary e é referida como endoderme meristemática. Canais secretores endodérmicos delimitados por quatro células epiteliais foram observados na região adjacente ao floema primário.

Morfoanatomia do sistema subterrâneo de Smallanthus sonchifolius (Poepp. & Endl.) H. Robinson (Asteraceae)

“…De um modo geral, o processo de formação dos canais secretores em raízes de S. sonchifolius é semelhante ao descrito para outras espécies de Asteraceae (Solereder 1908, Guttemberg 1968, Luque et al 1997, Melo-de-Pinna & Menezes 2002. Difere, contudo, quanto à localização: enquanto que, na maioria dos registros (Williams 1947, 1954, Luque et al 1997, Melo-de-Pinna & Menezes 2002, os canais iniciam-se em oposição ao floema, em S. sonchifolius formam-se em toda a periferia da endoderme.…”

Estudo anatômico de folha e caule de Elephantopus mollis Kunth (Asteraceae)

“…A endoderme típica é restrita a caules aéreos de algumas ervas e a caules subterrâneos (Fahn, 1990) e representa um caráter diagnóstico importante, visto que é menos freqüente em caule do que em raiz (Van Fleet, 1961;Mauseth, 1988). De modo similar a diferentes representantes de Asteraceae que possuem endoderme com estrias de Caspary no caule (Esau, 1974;Melo-de-Pinna & Menezes, 2002), reconhece-se esse tipo de barreira em E. mollis. Plantas medicinais como B. pilosa (Duarte & Estelita, 1999), M. conferta (Oliveira et al, 1999), M. cordifolia (Oliveira et al, 2000) e M. glomerata (Neves & Sá, 1991) apresentam a mesma característica.…”

Secretory Structures of Subterranean Organs of Some Species of the Cardueae, and Their Diagnostic Value

“…Previous literature on the Cardueae deals mainly with the occurrence of secretory ducts or cavities on aerial organs, especially those of leaves and shoots, and the transition between root and shoot (Col, 1903(Col, , 1904. Details on the structure of the ducts and cavities of subterranean parts have been neglected; there are only a small number of published studies on the subject and they deal mostly with single species (e.g., Ragonese, 1988;Melo-de-Pinna and Menezes, 2002;Hayashi and Appezzato-da-Gloria, 2007). Comparative studies are few.…”

“…Comparative studies are few. Melo-de-Pinna (2002) listed about 50 species of the Asteraceae studied for the position of secretory canals in the roots. Appezzato-da-Gloria (2008) and Cury and Appezzato-da-Glória (2009) investigated the secretory structures of 13 additional Asteraceae species.…”