“…A investigação das prescrições para idosos é uma prática preconizada como ferramenta na avaliação da qualidade do serviço de saúde, pois o tratamento medicamentoso é um elemento essencial da atenção clínica ao idoso, e a otimização da prescrição se faz necessária, pois tem se tornado mundialmente um importante problema de saúde. Assim, é imprescindível implementar políticas, ações e estratégias de saúde para melhorar a qualidade da atenção à saúde do idoso, promovendo um serviço de saúde que saiba gerenciar o idoso com multimorbidades e polifarmácia, a fim de se ter um envelhecimento saudável (Pereira, et al, 2004;Lyra Jr, et al, 2004;Ribeiro, et al, 2005;Costa, et al, 2008;Baldoni, et al, 2010;Portela, et al, 2010;Franceschet-de-Sousa, et al, 2010;Praxedes, et al, 2011;Sousa-Muñoz, et al, 2012;Manso, et al, 2015;Silva, et al, 2018). E não só, ao revisar a farmacoterapia do idoso, ou seja, analisar sua prescrição, para que seja adequada e de qualidade, é imprescindível se atentar para os indicadores de qualidade da prescrição, seus instrumentos e medidas de avaliação, como: o número de medicamentos empregados (polifarmácia), as RAM e possível ocorrência de cascata iatrogênica, as associações que possam provocar interações medicamentosas (IM) potencialmente perigosas, bem como a proporção dos fármacos contraindicados à essa faixa etária -Medicamentos inapropriados para idosos (MPII), principalmente anticolinérgicos, pois a não observação desses indicadores pode levar os idosos a desenvolverem Problemas relacionados a medicamentos (PRMs) 3 que acarretam perda da autonomia e independência (Lyra Jr, et al, 2004;Ribeiro, et al, 2005;Castellar, et al, 2007;Correr, et al, 2007;Portela, et al, 2010;Correr, et al, 2011;Correr & Otuki, 2013;Silva, et al, 2018).…”