A propaganda de medicamentos consiste na divulgação do produto pela indústria farmacêutica, com ênfase na marca, visando a promover sua prescrição e/ou aquisição. Essa prática deve cumprir os preceitos legais vigentes determinados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária. O presente trabalho objetivou analisar peças publicitárias de medicamentos disponibilizadas pela indústria dirigidas aos profissionais de saúde. A captação de peças publicitárias ocorreu em consultórios médicos de diversas especialidades, hospitais públicos e privados e revistas direcionadas a profissionais de saúde. A análise das peças coletadas envolveu a verificação da legibilidade e visualização de informações obrigatórias, bem como o atendimento da legislação sanitária que regulamenta a promoção e publicidade de medicamentos no Brasil – Resolução da Diretoria Colegiada n. 96/2008. Os resultados demonstraram que nenhuma peça cumpre a legislação sanitária na íntegra. A maioria das indústrias emprega estratégias que dificultam o acesso a informações de restrição de uso do medicamento, como contraindicações, por exemplo, constituindo um obstáculo ao uso racional. Também foi observada a presença de indicações outras que não as aprovadas pela agência, bem como indicação de uso para faixas etárias diferentes das especificadas no registro do produto. É evidente a necessidade de um novo modelo fiscalizador e regulador mais rígido, que priorize, acima de todos os interesses particulares, um interesse maior, que é o da sociedade. Esta deve ser protegida da propaganda enganosa e abusiva, sendo conscientizada sobre o uso racional do medicamento.
O objetivo deste trabalho é refletir acerca dos conceitos de região e identidade elencados pela Geografia cultural na construção do conceito de goianidade, na formação identitárias do povo goiano, na obra de Bernardo Élis. Vislumbrando a cultura como uma criação coletiva e renovada dos homens, moldando seus indivíduos e definindo os contextos de vida social que são, ao mesmo tempo, os meios de organizar e dominar o espaço em que vivem. Busca-se o conceito de goianidade enquanto delimitador e marcador do sistema de valor que coexiste na região do estado de Goiás para compreender a identidade Goiana e sua delimitação regional através do estudo da construção desta sociedade e seu processo de desenvolvimento e transformações por meio do resgate de suas heranças culturais perpetuadas ao longo do período da mineração até o seu isolamento social, que se inicia a partir daí até a década de 1970, quando, em outra realidade, se inicia a busca por uma “modernidade”, busca esta, fundamentada em ideias e pressupostos de teóricos que apresentam significativa importância na definição e construção dos conceitos discutidos acerca de região e identidade por Paul Claval, Vidal de La Blache e Friedrich Ratzel e a caracterização da identidade goiana apontada por Nasr Fayad Chaul trabalhada nos livros O Tronco , Veranico de Janeiro e Ermos e Gerais de Bernardo Élis.
A busca de alternativas para tornar as aulas mais criativas e motivantes para o aluno tornou-se um desafio aos professores. A tecnologia educacional, com sua variedade de ferramentas, surge como um caminho viável e eficaz a uma nova concepção de ensino e aprendizagem no século XXI. Os alunos já nascem e possuem intimidade com as Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação — TDICs, ou seja, possuem bastante naturalidade com os instrumentos tecnológicos. Nesse sentido, as escolas estão cada vez mais apostando nesse novo cenário tecnológico, unindo o pedagógico às ferramentas digitais. A realidade mista é a junção da realidade virtual com a realidade aumentada e, com isso, traz novas formas e caminhos de mediar o ensino escolar, aparecendo como alternativas inovadoras e estimulantes à aprendizagem em sala de aula. O objetivo do estudo é discutir e refletir como uma ferramenta tecnológica pode possibilitar uma aprendizagem mais significativa para os alunos e professores. A metodologia baseia-se em pesquisa bibliográfica, com abordagem qualitativa dos dados, baseados em estudos evidentes e reflexões dos autores. Concluiu-se que a RM na educação pode possibilitar inovações pedagógicas e favorecer uma comunicação entre professores e alunos, por apresentar dinâmicas e evidenciar a realidades dos alunos, permitindo aos participantes se sentirem incentivados a buscarem o conhecimento, sendo recompensados por sua dedicação.
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