Influência do manejo do solo e da intensidade de raleio de frutas, no crescimento e qualidade de pêssegos, cvs. Cerrito e Chimarrita

Abstract

Com o objetivo de avaliar a influência das práticas de manejo do solo e intensidades de raleio de frutas no crescimento e classificação comercial de pêssegos das cultivares Cerrito e Chimarrita, foi instalado o experimento em pomares de pessegueiros (Prunus persica L. Batsch), localizados no município de Pelotas-RS. Nestes, parcelas de solo vêm sendo manejadas desde 1996, com cobertura de aveia-preta (Avena strigosa Schreb), sistema de produção integrada de pêssego (PIP) e parcelas mantidas com gradagens, arações e emprego de herbicidas, sistema convencional (PC). As plantas, nos dois sistemas de manejo do solo (PIP e PC), foram submetidas a três intensidades de raleio de frutas, tomando-se por referência a relação, o número de frutas.cm-2 de área da secção transversal do tronco, medida a 20 cm da superfície do solo, permanecendo: 4; 5 e 6 frutas.cm-2. Avaliaram-se, nas frutas, no período de pós-raleio à colheita, o crescimento semanal do diâmetro sutural e, na colheita, a classificação comercial (tipo 1; 2 e 3). Na cv. Cerrito, não ocorreu influência do sistema de manejo do solo, assim como das intensidades de raleio, no crescimento final e classificação comercial das frutas, e não houve interferência da cobertura total do solo com aveia-preta, com o crescimento das frutas nos distintos períodos de avaliação, quando comparado ao sistema de manejo convencional do solo (PC).

Análises Físico-Químicas E Atividade Antirradicalar Da Folha, Casca E Polpa Da Espécie Attalea Maripa

“…Os teores de SST na polpa do anajá foram determinados em aproximadamente 9,7 ºBrix. Esse resultado é comparável aos de Santos et al (2017), que também analisaram a polpa e encontraram em torno de 9,17 ºBrix. No entanto, os valores diferem dos encontrados por Bezerra et al (2006), que identificaram um teor de 21 ºBrix na polpa.…”

“…Esse valor se situa abaixo do identificado porBezerra et al (2006), que registrou uma ATT de 2,53 %. Por outro lado, o valor obtido é superior ao relatado porSantos et al (2017), que observou uma ATT de 0,14 %. A relação entre SST e ATT é um indicador importante para avaliar o sabor das frutas, sendo mais representativo do que a avaliação isolada de açúcares ou acidez(Neves et al, 2015), ou seja, valores mais baixos indicam um perfil de sabor mais ácido, enquanto valores mais altos indicam uma doçura mais proeminente.…”

Poda verde e produção do pessegueiro em alta densidade

“…Rodrigues et al (2009), avaliando o comprimento e diâmetro de frutos em poda leve e poda de renovação 45 dias após a colheita, não observaram diferença na produção de frutos em função das podas realizadas. Gomes et al (2005) consideraram a classificação do pêssego Chimarrita segundo o diâmetro da fruta em três categorias: tipo 1 -com diâmetro maior ou igual a 57 mm; tipo 2 -de 47 a 57 mm; e tipo 3 -de 44 a 47 mm. Considerando-se o diâmetro equatorial, embora não tenha havido diferença significativa entre os tratamentos, em 2011 houve maior ocorrência de frutos do tipo 1.…”

“…A qualidade do fruto produzido é influenciada por diversas técnicas de cultivo como o porta-enxerto (GALARÇA et al, 2012;ROCHA et al, 2007), o sistemas de condução (GIACOBBO et al, 2003), a adubação (BRUNETTO et al, 2007;DOLINSKI et al, 2005) e o raleio (GOMES et al, 2005). Além destes, a poda verde é preconizada para assegurar a qualidade, em especial a coloração da epiderme do fruto, e a segurança dos produtos obtidos no sistema de produção integrada, pois ao favorecer o melhor arejamento da copa torna mais fácil os tratamentos fitossanitários (TIBOLA et al, 2007).…”

Curva de crescimento de frutos de pêssego em regiões subtropicais

“…A partir daí, muitas pesquisas foram desenvolvidas para explicar os mecanismos que controlam as trocas na taxa de desenvolvimento dos frutos, geralmente correlacionadas com o desenvolvimento do caroço (pericarpo), da semente e com a atividade vegetativa da planta (Tukey, 1936;Chalmers & Van Den Eden ,1975, 1977Barbosa et al,1993;Gomes et al, 2005).…”