2006
DOI: 10.1590/s0100-15742006000100008
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Engenheiras brasileiras: inserção e limites de gênero no campo profissional

Abstract: RESUMOO artigo procurou discutir a evolução da presença feminina no emprego e nas escolas de engenharia por intermédio da análise de estatísticas oficiais, bem como conhecer as experiências e vivências profissionais de engenheiros(as), suas análises e avaliações sobre a profissão e sobre o lugar das mulheres dentro dela. O artigo discute também alguns dos limites de gênero com que as engenheiras se depararam na sua inserção em determinadas áreas de trabalho e no desenvolvimento de suas carreiras. MULHERES -ENG… Show more

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“…A feminização numéri-ca não tem alterado a cultura acadêmica discriminatória (CASAGRANDE; LIMA E SOUZA, 2017), ou sequer as trajetórias profissionais que classificam e reclassificam hierarquias e espaços (LOMBARDI, 2006).…”
Section: Os Obstáculos Decorrentes Do Binarismo De Gênero Dentro E Founclassified
“…A feminização numéri-ca não tem alterado a cultura acadêmica discriminatória (CASAGRANDE; LIMA E SOUZA, 2017), ou sequer as trajetórias profissionais que classificam e reclassificam hierarquias e espaços (LOMBARDI, 2006).…”
Section: Os Obstáculos Decorrentes Do Binarismo De Gênero Dentro E Founclassified
“…No Brasil, estudos como os de Velho (2006), Lombardi (2006aLombardi ( , 2006b, Lima (2013), Cabral (2006), Melo e Lastres (2006), dentre outros, sustentam a discussão sobre questões que associam o gênero à ciência e tecnologia, o que também ocorre em diferentes contextos, como mostram os trabalhos de Schiebinger (2014), Sedeño (2001) e Maffía (2002. Assim, o presente estudo se articula com outros no contexto brasileiro, no sentido de compreender como vem ocorrendo a participação feminina nos cursos universitários que levam a carreiras mais valorizadas socialmente, tais como as engenharias.…”
Section: Ma Realidade Que Vem Sendo Discutida Há Décadas Entre Feminiunclassified
“…O campus Pato Branco chama a atenção pelo fato de, na Engenharia Civil, os números relativos à participação masculina e feminina serem muito próximos, com as mulheres correspondendo a 48,3% do total de estudantes no final de 2013, mas é uma exceção. Os dados apresentados nesses cursos convergem com aqueles encontrados em outros estudos realizados em nível nacional (CARVALHO; CASAGRANDE, 2011;CARVALHO, 2008;CASAGRANDE et al, 2004;LOMBARDI, 2006aLOMBARDI, , 2006bCABRAL, 2005;LIMA E SOUZA, 2011;SOBREIRA, 2006;FARIAS, 2007;dentre outros No que se refere às licenciaturas (Tabela 2), observa-se que os números diferem em relação às engenharias. Em Letras, as mulheres são a maioria nos três campi pesquisados, configurando o curso como um reduto feminino.…”
Section: Caracterizando Os Sujeitos Da Pesquisaunclassified
“…De acordo com as características do mercado de trabalho brasileiro, os homens peruanos possivelmente terão mais chances de encontrar um emprego em áreas predominantemente masculinas do que as peruanas. Se refletirmos no caso específico da Engenharia-área que concentra um grande número de estudantes peruanos-, as oportunidades de trabalho no Brasil são severamente marcadas pelo pressuposto de que as mulheres não possuem as habilidades necessárias para determinados trabalhos-ou por exigir força, ou por serem perigosos (BRUSCHINI e LOMBARDI, 2000;LOMBARDI, 2006). Diante disso, as engenharias brasileiras encontram como alternativa de trabalho o ingresso no funcionalismo público, em que não há uma distinção por gênero no processo seletivo, além de possibilitar, em alguns casos, uma conciliação entre trabalho remunerado e vida familiar (SORJ et al, 2007).…”
Section: Gênero Mobilidade Estudantil E Migração Qualificadaunclassified