“…Essa alta variabilidade indica que se a aplicação de fertilizantes for feita considerando apenas a média dos teores de P lábil , a dose recomendada será adequada em alguns locais, porém em outros será sub ou superdimensionada. Essa grande amplitude de variação dos teores de P lábil está relacionada à forma de aplicação do fertilizante, que, como no caso em estudo, é geralmente realizada no sulco de plantio e na linha por meio do uso da torta de filtro (resíduo da indústria do açúcar), que apresenta teores variáveis de P; e à pouca mobilidade do P, o que pode causar acúmulo desse elemento, justificando os valores mais altos, bem como o fenômeno de adsorção desse nutriente aos óxidos de Fe e Al, uma vez que esses óxidos também apresentaram variabilidade nessa área (Silva Júnior et al, 2012;Camargo et al, 2013a), justificando os valores mais baixos (Barbieri et al, 2009;Camargo et al, 2013b). Dessa forma, esses são os principais aspectos que contribuem para uma distribuição irregular no solo.…”