(1) Trabalho apresentado no XIX Congresso Brasileiro de Ciência do Solo, realizado em Curitiba (PR), a 17-24 de julho de 1983. Recebido para publicação a 6 de setembro de 1983.(2) Com bolsa de suplementaeão, durante a fase inicial do projeto. (3) Com bolsa de suplementação do CNPq.
RESUMODurante cinco anos agrícolas, foi conduzido ensaio permanente de calagem e adubação potássica com o algodoeiro em Datossolo Roxo, ácido, no município de Guaíra (SP) com 2,4% de matéria orgâ-nica (M.O.), 5,1 de índice pH (em água); 0,4, 0,8 e 0,3meq/100cm3 de terra fina seca ao ar (T.F.S.A.) respectivamente de A13+, Ca 2 + e Mg2+, e 38 e 2/ig/ml de K e P. Em esquema de parcelas subdivididas, o calcário dolomítico (com poder relativo de neutralização total, PRNT, de 51,8%) foi incorporado às parcelas nas doses de 0, 2, 4 e 6t/ha, no primeiro ano. O potássio foi aplicado anualmente, nas doses de 0, 50, 100 e 150kg/ha de K"0 na forma õe cloreto. A adubação básica constou de 100kg/ha de P 2 0. e 50-60kg/ha de N, conforme o ano. Na ausência de potássio, o efeito da calagem sobre a produção do algodoeiro foi de natureza quadrática, enquanto na presença de dose adequada do nutriente (100kg/ha de K 2 0) foi sempre linear. Em contrapartida, a reação das plantas a potássio foi mais acentuada na presença de calcário, confirmando a importância de considerar o equilíbrio de bases no critério de recomendação de adubo potássico para o algodoeiro. Na dose mais adequada, a calagem elevou consideravelmente o nível de {C&-+ + Mg2+) e o pH da camada arável do solo, sendo observada uma estreita correlação positiva da produtividade com as citadas características. O índice pH manteve-se, após o terceiro ano, na faixa de 5,8-6,0. Devido ao baixo teor original de A13+ e ao exce-