“…Garrido e Mercuri (2013) revisaram a literatura brasileira, buscando identificar as contribuições dessa experiência na formação dos estudantes e constataram que viver em moradias estudantis coopera na construção da identidade (Berlatto, & Sallas, 2008), facilita a aprendizagem de como conviver com a diversidade (Laranjo, & Soares, 2006), contribui para a aquisição de habilidades de como enfrentar o preconceito e o estigma de ser morador (Berlatto, & Sallas, 2008;Sousa, & Sousa, 2009), bem como tem papel relevante na melhoria do desempenho acadêmico (Araújo, 2003). Também identificaram que os moradores se deparam com contratempos diariamente, a exemplo de problemas estruturais e outros relativos a deficiências e até mesmo à ausência de serviços essenciais a um ambiente dessa natureza (Araújo, 2003;Berlatto, & Sallas, 2008;Laranjo, & Soares, 2006;Sousa, & Sousa, 2009). Tais condições são apontadas como propiciadoras de sofrimentos: desconforto pela ausência de privacidade (Paiva, & Mendes, 2002), indicativos de ansiedade, depressão e presença de obstáculos pessoais para enfrentamento das dificuldades (Osse, & Costa, 2011 (Brasil, 1996) três domínios é menos expressiva que a dos impactos positivos.…”