Hipertensão arterial sistêmica em área urbana no sul do Brasil: prevalência e fatores de risco

Abstract

O conhecimento da prevalência de hipertensão arterial sistêmica (HAS) e de seus fatores de risco pode ser de grande valor para orientar o planejamento das políticas de saúde. Para identificar a prevalência de HAS, e sua associação com fatores de risco, foi realizado estudo transversal de base populacional na cidade de Pelotas, no sul do Brasil, onde foram examinadas 1.657 pessoas. A prevalência de HAS foi de 19,8%. Os fatores de risco significativamente associados, após controle para fatores de confusão, foram: cor preta, idade avançada, baixa escolaridade, história paterna e materna de HAS, uso de sal adicional à mesa e obesidade. A classe social, que mostrou forte associação com HAS na análise bivariada, teve seu efeito reduzido na análise multivariada, quando houve ajuste por sexo, cor e idade.

Hábitos e práticas alimentares de hipertensos e diabéticos: repensando o cuidado a partir da atenção primária

“…O consumo elevado de sal tem sido associado aos níveis pressóricos elevados, conforme demonstra estudo de base populacional realizado em Pelotas 38 . Em média, a cada redução de 3g de sal, há um decréscimo de 5mmHg na pressão sistólica 39 .…”

Prevalência de consultas médicas e fatores associados, Pelotas (RS), 1999-2000

“…Arterial blood pressure measurement used was the average from two measurements taken during questionnaire application. Systemic arterial hypertension was defi ned as arterial blood pressure ≥160/95 mmHg (to increase specifi city 17 ), or by means of self-reported antihypertensive medication.…”

Prevalence of self-reported arterial hypertension in Brazilian capitals in 2011 and analysis of its trends in the period between 2006 and 2011

“…In Brazil, there are a few population based studies referring to the prevalence of AH. Most of them are focused on cities or regions [8][9][10][11][12][13] . In general, studies present methodological differences (sample, population groups, age group, and diagnostic criteria) that make comparability more difficult.…”

“…In general, studies present methodological differences (sample, population groups, age group, and diagnostic criteria) that make comparability more difficult. However, prevalence ranges from 15 to 40% in the urban adult Brazilian population [8][9][10][11][12][13][14] . Due to the methodological difficulties to measure blood pressure in population studies, analyses that employ self-reported data have been used as a proxy measure, even if it is not gold-standard for the evaluation of blood pressure.…”