“…Expresso em outras palavras, o que estas proposições de Weber querem dizer é que os agrupamentos eclesiásticos -dentre os quais poderiam se inserir os atualmente observados no Brasil -estimulam a coesão, a confiança e a solidariedade mútua entre seus membros (Almeida, 2006;Camargo, 1973;Martes & Rodrigues, 2004;Pacheco et al, 2007;Pierucci & Prandi, 1987Serafim et al, 2012). Fundamentados em princípios bíblicos que defendem o argumento de que os fieis devem "ajudar primeiro os 'irmãos de fé', os frequentadores do mesmo templo" (Almeida, 2006, p. 119), estes grupos religiosos -tipicamente evangélicos -chegam, de fato, a atuar como verdadeiros "circuitos de trocas que[, ultrapassando sua finalidade essencialmente eclesiástica,] envolvem dinheiro, comida, utensílios, informações, recomendações de trabalho, entre outros" (Almeida, 2006, p. 119, grifo nosso).…”