2007
DOI: 10.1590/s0034-75902007000300005
|View full text |Cite
|
Sign up to set email alerts
|

Da ação à colaboração reflexiva em comunidades de prática

Abstract: A reflexividade que ocorre durante os processos de aprendizagem em comunidades de prática constitui o foco deste artigo. Seu objetivo é descrever o papel que a refl exividade desempenha em ambientes marcados por interações sociais e pelo intercâmbio de experiências conectadas a uma prática. No plano teórico, adota-se a abordagem socioprática da aprendizagem organizacional. No plano metodológico, realiza-se um estudo de quatro casos de organizações de ensino superior com base em entrevistas semiestruturadas e o… Show more

Help me understand this report

Search citation statements

Order By: Relevance

Paper Sections

Select...
2
1
1

Citation Types

0
2
0
24

Year Published

2013
2013
2021
2021

Publication Types

Select...
5
1

Relationship

0
6

Authors

Journals

citations
Cited by 22 publications
(26 citation statements)
references
References 30 publications
0
2
0
24
Order By: Relevance
“…Isso acontece porque a componente base para tal abordagem é a interação social, que provoca, como resultado, o engajamento das pessoas em grupos e comunidades (Gazzoli, 2012;Maria, Faria, & Amorim, 2008). Logo, a noção de comunidade de prática (CoP) emerge, aqui, por considerar a interação como a ação social ideal para a tentativa de representar os processos de geração de conhecimento nos níveis individual e organizacional (Easterby-Smith, Crossan, & Nicolini, 2000;Souza-Silva, 2009;Souza-Silva & Davel, 2007 Quando surge um contexto no qual pessoas geram conhecimento juntas, surge também uma comunidade de prática (Wenger, 2001), com o fundamento de que "todos nós pertencemos a comunidades de prática" (p. 3) e que "de fato, as comunidades de prática estão por todas as partes" (p. 3), pois as pessoas filiam-se a elas no trabalho, em casa, na escola e em todos os lugares que frequentam.…”
Section: Comunidades De Práticaunclassified
See 2 more Smart Citations
“…Isso acontece porque a componente base para tal abordagem é a interação social, que provoca, como resultado, o engajamento das pessoas em grupos e comunidades (Gazzoli, 2012;Maria, Faria, & Amorim, 2008). Logo, a noção de comunidade de prática (CoP) emerge, aqui, por considerar a interação como a ação social ideal para a tentativa de representar os processos de geração de conhecimento nos níveis individual e organizacional (Easterby-Smith, Crossan, & Nicolini, 2000;Souza-Silva, 2009;Souza-Silva & Davel, 2007 Quando surge um contexto no qual pessoas geram conhecimento juntas, surge também uma comunidade de prática (Wenger, 2001), com o fundamento de que "todos nós pertencemos a comunidades de prática" (p. 3) e que "de fato, as comunidades de prática estão por todas as partes" (p. 3), pois as pessoas filiam-se a elas no trabalho, em casa, na escola e em todos os lugares que frequentam.…”
Section: Comunidades De Práticaunclassified
“…Salienta-se que a adesão das pessoas a tais comunidades acontece de maneira informal, voluntária e espontânea (Souza-Silva & Davel, 2007). Não existe a preocupação de seguir padrões de conformidade, como a estrutura formal de uma organização, por exemplo (Habhab-Rave, 2010).…”
Section: Comunidades De Práticaunclassified
See 1 more Smart Citation
“…Nesta perspectiva, o conhecimento é um bem que cada indivíduo possui e pode transferi-lo a outras pessoas, mesmo que estas não tenham vivenciadas as mesmas experiências (BEHR; NASCIMENTO, 2008;NEWELL et al, 2009;SOUZA-SILVA;DAVEL, 2007). Nesse sentido, o incentivo à criatividade, diálogo, processos decisórios participativos, dentre outras contingências positivas do meio são capazes de interferir e otimizar os processos de aprendizagem.…”
Section: Teorias Behavioristasunclassified
“…Além de estímulos à ativação das estruturas cognitivas por meio da experimentação, a Teoria das Inteligências Múltiplas reconhece que a construção de conhecimentos se forma pelo favorecimento do aspecto cultural e contextual de cada ambiente de trabalho, migrando da perspectiva individual-cognitiva, proposta pelos modelos estruturais do conhecimento, para um caráter prático, em que a aprendizagem não se situa apenas na mente das pessoas, mas principalmente, nas relações sociais entre indivíduos engajados em processos culturais de experimentação-resposta, visando construir ou potencializar novos conhecimentos (SOUZA-SILVA; DAVEL, 2007;MATTOS, 2005;GARDNER, 2000).…”
Section: Teoria Das Inteligências Múltiplasunclassified