<div class="page" title="Page 137"><div class="layoutArea"><div class="column"><p><span style="font-size: 10.000000pt; font-family: 'ACaslonPro';">Este artigo procura abordar os avanços e os desa</span><span style="font-size: 10.000000pt; font-family: 'ACaslonPro';">fi</span><span style="font-size: 10.000000pt; font-family: 'ACaslonPro';">os tecnológicos a partir da perspectiva da dinâmica e construção social. Dessa forma, não discutimos as potencialidades, as normas de utilização e a implantação de processos tecnológicos, mas as suas consequências para o trabalho e as empresas, direcionando o foco para o microcosmo organizacional. O objetivo é demonstrar que as novas tecnologias podem ser tanto repressoras quanto emancipatórias e que a perspectiva crítico-construcionista pode apontar como esses fenômenos ocorrem, pois interpreta os mesmos a partir da interação e práticas dos atores sociais. Em outras palavras, essa perspectiva considera que é o sujeito que constrói sua própria realidade, de modo que pode interagir com as tecnologias, se deixando dominar por elas ou utilizando as mesmas como forma de se libertar das opressões do trabalho. </span></p></div></div></div>