“…Oriundo de um esforço de reconstrução industrial com base em uma situação extrema, como foi o período pós-Segunda Guerra Mundial para o Japão (MARX, 2010, p. 15), o LM começa a ser disseminado nos anos 1980 entre as empresas do segmento automotivo, situadas em países de maior grau de desenvolvimento, principalmente norte-americanas (FLORIDA;KENNEY, 1991;WHITE et al, 1999) e europeias (WILKINSON;OLIVER, 1992;LINDBERG;BERGER, 1997;CUA et al, 2001). Ao longo da década de 90, o LM começa a penetrar nas empresas localizadas em países em desenvolvimento, como Brasil, China, Índia e México (FERRO, 1990;LAWRENCE;HOTTEINSTEIN, 1995;CHEN et al, 1997;SAURIN et al, 2010;GHOSH, 2012), principalmente por meio de subsidiárias (BOSCARI et al, 2016); e também em empresas situadas nas chamadas economias em transição, como nos casos de Eslovênia, Romênia, Rússia, Sérvia, entre outras (BLOOM et al, 2012;KAVČIČ;GOŠNIK, 2016).…”