1990
DOI: 10.1590/s0034-75901990000300006
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Aprendendo com o "Ohnoísmo" (produção flexível em massa): lições para o Brasil

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“…Ao longo da década de 1970, o autor explica que a queda nos lucros nas empresas fez com que o sistema econômico vigente fosse amplamente questionado, substituindo-se o compromisso social alicerçado na estabilidade dos empregos e nos bons salários pelo aumento da produtividade, o que, em outras palavras, significava o fim dos compromissos sociais rígidos. Ferro (1990) observa que o toyotismo (ou ohnismo) foi o modelo que mais influenciou as empresas, tendo em vista sobretudo a rápida difusão do extraordinário avanço nos processos de produção industrial japoneses. Druck (1999) assevera que a flexibilização toyotista se expandiu rapidamente no mundo ocidental, inspirando transformações radicais no campo do trabalho.…”
Section: Das Demissões Em Massa à Gestão Do Afetivo: Ambigüidades Do unclassified
“…Ao longo da década de 1970, o autor explica que a queda nos lucros nas empresas fez com que o sistema econômico vigente fosse amplamente questionado, substituindo-se o compromisso social alicerçado na estabilidade dos empregos e nos bons salários pelo aumento da produtividade, o que, em outras palavras, significava o fim dos compromissos sociais rígidos. Ferro (1990) observa que o toyotismo (ou ohnismo) foi o modelo que mais influenciou as empresas, tendo em vista sobretudo a rápida difusão do extraordinário avanço nos processos de produção industrial japoneses. Druck (1999) assevera que a flexibilização toyotista se expandiu rapidamente no mundo ocidental, inspirando transformações radicais no campo do trabalho.…”
Section: Das Demissões Em Massa à Gestão Do Afetivo: Ambigüidades Do unclassified
“…No contexto das relações de trabalho, uma outra figura aparece representando um papel importante: o trabalho em grupo. Assim como no caso das novas formas de relacionamento entre chefes e operários, o chamado team work faz parte das diretrizes propostas pelo sistema de produção enxuta (Bresciani & Oda, 1996;Ferro, 1990;Trist, 1978). Visando um melhor aproveitamento da mão-de-obra e do tempo de execução de cada tarefa, a empresa propõe que os trabalhadores passem a se organizar em pequenos grupos (compostos por cinco a oito operários em média) responsáveis pela realização de uma etapa da produção.…”
Section: Um Imaginário Sobre As Mudanças: Do Chicote à Conversaunclassified
“…Oriundo de um esforço de reconstrução industrial com base em uma situação extrema, como foi o período pós-Segunda Guerra Mundial para o Japão (MARX, 2010, p. 15), o LM começa a ser disseminado nos anos 1980 entre as empresas do segmento automotivo, situadas em países de maior grau de desenvolvimento, principalmente norte-americanas (FLORIDA;KENNEY, 1991;WHITE et al, 1999) e europeias (WILKINSON;OLIVER, 1992;LINDBERG;BERGER, 1997;CUA et al, 2001). Ao longo da década de 90, o LM começa a penetrar nas empresas localizadas em países em desenvolvimento, como Brasil, China, Índia e México (FERRO, 1990;LAWRENCE;HOTTEINSTEIN, 1995;CHEN et al, 1997;SAURIN et al, 2010;GHOSH, 2012), principalmente por meio de subsidiárias (BOSCARI et al, 2016); e também em empresas situadas nas chamadas economias em transição, como nos casos de Eslovênia, Romênia, Rússia, Sérvia, entre outras (BLOOM et al, 2012;KAVČIČ;GOŠNIK, 2016).…”
Section: Introductionunclassified