Questão da empresa estatal: economia, política e interesse público

Abstract

Introdução; 2. As duas faces da empresa estatal,' 3. As dimensões da autonomia da empresa estatal; 4. A empresa estatal e o padrão produtivo; 5. Conclusões.

Empresas Brasileiras Estatais e não Estatais: uma Análise das Relações de Endividamento

“…Estas afirmações se alinham, também, com a pesquisa de Abranches (1979), quando menciona da necessidade de recursos externos que as empresas estatais necessitam para a expansão e crescimento. Por outro lado, Nielsen (1982) observa que as estatais apresentam menores custos de investimentos, o que por sinal, dependeria em menor quantidade do nível de endividamento de fontes externas.…”

“…No plano das decisões concernentes aos padrões de financiamento das operações e expansão das empresas estatais, cabe distinguir a autonomia financeira, que se refere à capacidade corrente de autofinanciamento da empresa, da autonomia de capital, ou seja, a possibilidade de livre disposição de seu excedente, com fins de acumulação (Abranches, 1979). Porém, segundo Wahrlich (1980), a relativa autonomia concedida às empresas estatais não deve ser confundida com completa independência.…”

Divulgação compulsória e sua relação com suavização de resultados: evidências em empresas paranaenses de economia mista

“…Nessas empresas também ocorrem conflitos advindos da sua estrutura de propriedade com a dualidade de objetivos, ou seja, a maximização do valor da empresa para o acionista e o atendimento da sua função social para a qual foi criada (ABRANCHES, 1979;PINTO JUNIOR, 2009). Uma das formas de observar os conflitos nas Empresas de Economia Mista é sob o ponto de vista da Teoria da Agência desenvolvida por Jensen e Meckling em 1976, onde os autores afirmam que, por determinadas razões, os proprietários (principais) delegam poderes aos administradores (agentes) para gerir seus negócios.…”

Brief history of the implementation of Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares in Hospital Universitário Onofre Lopes and its impacts for the world of work

“…This leads to a number of consequences, because the creation of a public owned company governed by private law enables for an essentially public service to make room for the public initiative, since the status of company allows for the public power to also pursue profit. According to Abranches, 3 public companies “are solidary with private companies, since they are an integral part and overdetermined part of the dynamic of relationships and interests that characterizes the productive activity. Furthermore, the internal structure of state-owned companies reproduces the organizational arrangement and the management practice of private companies, as well as the network of social relationships that characterizes private production of goods.”…”