“…Entretanto, percebe-se que o medo do contágio e/ou o estigma da doença influencia no atendimento dispensado às pessoas com a tuberculose, sendo muitas vezes negligenciada e omitida pelos profissionais. 11 Diante disso, o desconhecimento dos sinais e sintomas característicos da tuberculose, assim como, as formas de transmissão da doença por partes dos ACS, coloca em risco a efetividade de suas ações, sendo necessário manter a qualificação continuada destes profissionais. 18 Nesse sentido, os ACS referem que, também na sua comunidade, a assistência é prestada de forma rápida e superficial para evitar o contato prolongado com o doente, comprometendo a qualidade do cuidado e caracterizando o despreparo técnico dos profissionais, sendo agravada pela adoção de precauções exageradas e desatualizadas, que fomentam o preconceito, o medo e o estigma, afastando a pessoa com tuberculose dos serviços de saúde.…”